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Dentes de Feliciano custam R$ 157 mil aos cofres públicos. “Sou político e pregador. Minha boca é minha ferramenta”, justifica

Dentes de Feliciano custam R$ 157 mil aos cofres públicos. “Sou político e pregador. Minha boca é minha ferramenta”, justifica

access_time 5 anos ago

Para manter seus dentes saudáveis, o deputado federal Marco Feliciano (Podemos-SP) optou por realizar um tratamento dentário. Ele alega ter bruxismo e precisou de fazer um procedimento de correção na mandíbula e implante de coroas. Não teria nenhum motivo para merecer a manchete em qualquer jornal do país senão fosse por um motivo: o tratamento que custou R$ 157 mil foi reembolsada pelo parlamentar por meio da Câmara dos Deputados. As informações são do Estadão.

O parlamentar, membro da bancada evangélica na Câmara dos Deputados justificou seu tratamento. Devido à ser político e pregador, o procedimento era necessário para a boa continuidade de seus serviços à população: ““Não desejo para ninguém. Sou político e pregador. Minha boca é minha ferramenta”, argumentou.

Feliciano disse que não cometeu nenhum crime, mas chegou a reconhecer que o tratamento ficou “caro”. “É um tratamento caro, mas foi para a saúde, e não para a estética. Foi para poder trabalhar. Como sou empregado, e onde trabalho há esta alternativa, eu precisava do tratamento”, salientou.

Devido ao seu plano médico ser ligado à Caixa Econômica Federal, despesas com serviços médicos e odontológicos podem ser reembolsados.

“Dentist Designer”

O responsável pelo procedimento odontológico em Feliciano foi o cirurgião-dentista Max Barbosa, que se apresenta no Facebook como “dentist designer”, “mestre em implantes” e diz que é “reconhecido por criar trabalhos únicos”. Barbosa mantém uma clínica nas proximidades de Brasília, em Luziânia, já em territórios goianos.

Ele explica que o procedimento realizado por Feliciano é o “mais avançado que a gente poderia gastar em odontologia”. Ele explica que quase “troca toda a boca da pessoa”. Também ressaltou que “nem todo o brasileiro faria” o mesmo procedimento.

Fonte: Diário de Goiás.

 

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