A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informou na tarde desta terça-feira (15) que determinou que a organização social (OS) Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH) demitisse os três diretores da instituição citados na operação da Polícia Federal deflagrada horas antes para apurar irregularidades na aquisição de insumos contra a Covid-19 para o Hospital Estadual Ernestina Lopes Jaime (HEELJ), em Pirenópolis. O HEELJ é administrado pelo IBGH.

A SES-GO afirma que proibiu temporariamente que a OS utilize o saldo em conta do contrato do HEELJ no valor de R$ 4,9 milhões, bem como de eventuais saldos existentes dos contratos do Hospital Estadual de Jaraguá Dr. Sandino de Amorim e do Hospital Estadual de Urgências da Região Sudoeste Dr. Albanir Faleiros Machado, que também são gerenciados pelo IBGH.

Ainda segundo a pasta, foi pedido à OS esclarecimentos sobre a operação policial contra a gestão do hospital em prazo de 24 (vinte e quatro) horas e afirma que a operação da PF “não está restrita à Goiás e é realizada a nível nacional”.

A operação apura irregularidades na compra de máscaras e álcool pelo IBGH, resultando em um prejuízo de cerca de R$ 2 milhões. Além da baixa qualidade do material adquirido, a PF afirma que encontrou indícios de direcionamento na escolha do fornecedor e superfaturamento.