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Justiça mantém mandato do prefeito de Três Ranchos

Justiça mantém mandato do prefeito de Três Ranchos

access_time 7 anos ago

A decisão foi publicada na tarde desta sexta-feira (26) e se juntou a outras duas tornadas públicas na quinta-feira (25), que julgaram improcedentes as denúncias contra o prefeito e o vice

 

Uma sentença do juiz Marcus Vinícius Ayres Barreto, da 8ª Zona Eleitoral de Catalão, manteve os cargos do prefeito de Três Ranchos, Hugo Deleon (PSDB), e de seu vice, Milson Santana (PSD). A decisão foi publicada na tarde desta sexta-feira (26) e se juntou a outras duas tornadas públicas na quinta-feira (25), que julgaram improcedentes as denúncias contra o prefeito e o vice, ao contrário do que informou o POPULAR na edição de hoje.

Segundo Deleon, ele e sua equipe estavam tranquilos sobre os processos. “Tínhamos convicção, desde o início, de que ganharíamos, pois eram questões eleitoreiras. Agora, teremos tranquilidade para trabalhar”, disse ele, que foi vereador por três legislaturas e exerce seu primeiro mandato como prefeito.

A sentença em relação ao prefeito de Três Ranchos foi a única favorável aos políticos da região julgados pelo juiz Marcos Vinícius Ayres Barreto, que cassou os mandatos dos prefeitos de Ouvidor, Onofre Galdino (PMDB), e de Davinópolis, Robson Gomes (PR), e seus respectivos vices, Nelson Manoel (PMDB) e Rony Felix (PSDB). O vereador de Davinópolis Luiz Ferreira Gomes (PSDB) também teve mandato cassado e Agnaldo Antônio Bento, secretário de Administração de Davinópolis, foi declarado inelegível.

Contra o prefeito de Davinópolis, Robson Gomes, pesam duas decisões em favor de ações movidas sobre atos realizados no mandato passado. Uma trata de denúncias de abuso de poder político-econômico e a outra de uso da máquina administrativa para benefício da candidatura a reeleição. Além da perda do mandato, o prefeito, o vice e o vereador terão que pagar multas de R$ 53,2 mil. Agnaldo Antônio Bento deverá pagar multa de R$ 26,6 mil.

Ao POPULAR, Robson Gomes disse que irá recorrer da decisão e negou ter cometido qualquer irregularidade. “Em minha gestão construí mais de 150 casas e fiz mais de 200 reformas. Ajudo o povo, tanto que ganhei todas as eleições que disputei. Além disso, provei que, no eleitoral, a prefeitura gastou menos que nos três anteriores. Então, não entendi essa sentença.”

O vereador Luiz Ferreira Gomes estava em viagem e não pôde conversar sobre o assunto. O secretário Agnaldo Antônio Bento não retornou às ligações da reportagem até o fechamento deste texto.

Já as sentenças que cassaram o mandato do prefeito de Ouvidor, Onofre Galdino, e de seu vice, Nelson Manoel, ambos do PMDB, acatam duas ações: uma movida pelo Ministério Público Eleitoral por abuso do poder político-econômico em benefício da candidatura a reeleição; e outra movida pela coligação “Ouvidor para o povo”, do candidato que perdeu a eleição na cidade, João Cezar da Fonseca (PSDB), por uso da máquina administrativa para compra de votos. Além da cassação, prefeito e vice terão que pagar R$ 159,6 mil em multas somadas nos dois processos.

Catalão
Em outra decisão, também publicada anteontem, o juiz eleitoral declarou a inelegibilidade do ex-prefeito de Catalão, Jardel Sebba (PSDB), e de seu vice, Luciano Rodrigues da Costa, mais conhecido por Luciano Tampa. Com a decisão, os dois ficam impedidos de disputar novas eleições pelo prazo de oito anos. O ex-prefeito terá R$ 106,4 mil em multa e Luciano Tampa multa de R$ 5,3 mil.

Segundo a decisão, os dois políticos, que eram candidatos à reeleição no pleito de 2016, “realizaram, no ano de eleição, despesas com programas sociais que excederam vultuosamente os gastos efetivados no exercício anterior”. A reportagem tentou contato com o ex-prefeito, mas não obteve resposta até o fechamento desta edição.

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