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Lula confirma Mercadante na presidência do BNDES

Lula confirma Mercadante na presidência do BNDES

access_time 1 ano ago

Anúncio foi feito durante evento na sede da transição em Brasília. Ex-ministro da Casa Civil e da Educação, Mercadante é formado em Economia e tem 68 anos de idade

Ex ministro Aloizio Mercadante (PT) em coletiva de imprensa| Foto: Juca Varella

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta terça-feira, 13, que o ex-ministro da Educação e da Casa Civil Aloizio Mercadante será o próximo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O petista fez o anúncio durante evento que marcou o fim dos trabalhos da equipe de transição governamental, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília. Mercadante é formado em Economia e tem 68 anos de idade.

Ao justificar a escolha de Mercadante para o BNDES, Lula explicou que “precisamos de alguém que pense em desenvolvimento, de alguém que pense em reindustrializar esse país, que pense em inovação tecnológica, de alguém que pense na geração de financiamento ao pequeno, grande e médio empresário para que esse país volte a gerar emprego”.

Ele também falou do fim das privatizações no país. “Vai acabar privatizações nesse país. Já privatizaram quase tudo. Vai acabar, e nós vamos provar que algumas empresas públicas vão poder mostrar a sua rentabilidade”, disse.

Participaram do evento a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, Aloizio Mercadante, Flávio Dino, próximo ministro da Justiça, Rui Costa, próximo ministro da Casa Civil, Mauro Vieira, próximo ministro das Relações Exteriores, Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito, a futura primeira-dama Janja e Lu Alckmin.

Criado em 1952, o BNDES é uma empresa pública federal vinculada ao Ministério da Economia. A instituição é um instrumento do governo para financiamentos de longo prazo e investimentos em diversos setores produtivos.

Na campanha de Lula ao Palácio do Planalto, Mercadante foi responsável por elaborar o plano de governo petista. Já na transição, o ex-ministro coordenou os mais de 30 grupos técnicos de trabalho.

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