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MP obtém primeira condenação de João Teixeira de Faria em relação a crimes sexuais

MP obtém primeira condenação de João Teixeira de Faria em relação a crimes sexuais

access_time 4 anos ago

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) obteve a primeira condenação de João Teixeira de Faria por crimes sexuais – em novembro deste ano ele foi condenado por porte ilegal de arma de fogo. A juíza Rosângela Rodrigues, da comarca de Abadiânia, o sentenciou, nesta quinta-feira (19/12), a 19 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado. O promotor de Justiça Luciano Miranda, coordenador da força-tarefa criada no ano passado para investigar as denúncias de abuso sexual e estupro, afirmou que a condenação realimenta a esperança de cada uma das vítimas.

Esta condenação refere-se à primeira denúncia protocolada pela força-tarefa, em 28 de dezembro do ano passado. Ele foi acusado de violação sexual mediante fraude contra duas mulheres e estupro de vulnerável contra outras duas. Na denúncia também foram incluídos depoimentos de outras 19 mulheres, cujos testemunhos foram utilizados, mas eram relativos a crimes já prescritos. Os crimes sexuais apresentados na denúncia ocorreram dentro e fora da Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, entre abril e outubro de 2018.

“A condenação demonstra que a confiança depositada pelas vítimas no Ministério Público e no Poder Judiciário não foi em vão. Ainda, o Ministério Público do Estado de Goiás continua trabalhando na instrução das ações penais em curso e para o oferecimento de novas denúncias, buscando justiça com relação a todas as vítimas”, afirmaram os integrantes da força-tarefa.

Denúncias já oferecidas
O MP-GO ofereceu 11 denúncias contra João Teixeira de Faria por crimes sexuais, envolvendo 57 vítimas cujos crimes não estão prescritos e 87 prescritos. Já procuraram o MP-GO 319 mulheres – destas, 194 formalizaram denúncias contra ele. Tramitam no Fórum de Abadiânia outras duas denúncias contra ele, por porte ilegal de armas – ele foi condenado a quatro anos de prisão, em regime aberto em uma delas –, além de uma ação civil pública, com pedido de indenização por danos morais, que já obteve o bloqueio de ativos financeiros, bens móveis e imóveis no valor de R$ 50 milhões.

(Texto: João Carlos de Faria / Assessoria de Comunicação Social do MP-GO – Foto: Banco de Imagem)

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