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Operação Dieta de Risco prende funcionária da Secretaria de Saúde de Piracanjuba e dona de farmácia Segundo a polícia, as duas mulheres são suspeitas de vender remédios para emagrecimento proibidos pela Anvisa. Prefeito da cidade diz que servidora será demitida.

Operação Dieta de Risco prende funcionária da Secretaria de Saúde de Piracanjuba e dona de farmácia Segundo a polícia, as duas mulheres são suspeitas de vender remédios para emagrecimento proibidos pela Anvisa. Prefeito da cidade diz que servidora será demitida.

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Por Rodrigo Gonçalves, G1 GO

Vários frascos de medicamento para emagrecimento, sem autorização da Anvisa

A Polícia Civil prendeu, nesta sexta-feira (5), uma servidora da Secretaria Municipal de Saúde de Piracanjuba e a dona de uma farmácia da cidade durante a Operação Dieta de Risco. As duas são suspeitas de comercializar remédios para emagrecimento proibidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo o delegado da cidade, Leylton Barros, uma pessoa que tomou o medicamento chegou a ser hospitalizada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), após passar mal.

“O que chamou a atenção, em relação às duas presas, é que uma trabalha na secretaria municipal de Saúde e as investigações apontaram que ela comercializava o produto lá dentro do órgão público, ou seja, total sensação de impunidade. E a outra é proprietária de uma farmácia localizada no setor Central, onde também foi encontrado produto lá. Pessoas que trabalham em órgãos vinculados à saúde e causando mal para pessoas”, afirmou o delegado.

De acordo com ele, a servidora é comissionada e representantes da secretaria municipal deverão ser ouvidos neste caso. O G1 não conseguiu localizar a defesa das mulheres presas, nem o contato da empresa que fabrica o Natu Diet, apreendido durante a operação.

Já sobre a situação da funcionária pública, o prefeito de Piracanjuda, João Barbosa (PMDB), afirmou que a mulher será desligada da secretaria. “Prefiro conhecer melhor os fatos para depois me manifestar, no entanto a demissão é certa”, informou o prefeito.

Ainda segundo o delegado Leylton Barros, as investigações começaram a partir de uma denúncia anônima.

“Uma pessoa alegou ter comprado o produto em Piracanjuba e após sua ingestão teria passado muito mal, sendo levada inclusive para a UTI. A partir disso, nós fizemos diversas diligências que revelaram uma rede de distribuição do medicamento. Conseguimos identificar algumas pessoas que estavam comercializando o remédio em Piracanjuba e, inclusive, mandando esse medicamento para outras cidades próximas”, informou.

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