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Marconi Perillo torna o governo mais produtivo e recompõe base pra apoiar José Eliton para o governo
Com a retomada da expectativa de poder, a partir da pegada municipalista do governo, o tucano reagrupa sua base para bancar seu vice para governador
Para manter uma grande base política unida é preciso de três coisas. Primeiro, um líder. Segundo, um governo ajustado e com obras em todo o Estado. Terceiro, expectativa de poder, em relação ao sucessor.
O líder existia desde o início: trata-se do governador Marconi Perillo, do PSDB, um político aglutinador. O governo começou a ser ajustado em 2004, no período pré-eleitoral. Mas não basta fazer cortes e ajustar a máquina, para sobreviver à crise. É preciso investir, produzir um presente melhor e criar esperança de um futuro positivo para todos. Com o programa Goiás na Frente, o governo democratizou o dinheiro do Estado e está levando recursos, que serão transformados em obras, para todos os municípios, notadamente os que estiverem com suas documentações em dia. Há, por fim, um pré-candidato a governador consistente e que tem condições de ser eleito em 2018: trata-se de José Eliton, vice-governador.
Com o governo organizado, com uma pegada municipalista e um pré-candidato a governador definido, Marconi reaglutinou sua base: os deputados federais Jovair Arantes e Magda Mofatto estão fechados com o governo, a senadora Lúcia Vânia recompôs e o ex-deputado Vilmar Rocha está cada vez mais próximo.
Há um detalhe pouco percebido: a partir do Goiás na Frente, que conquistou os corações e mentes dos líderes municipais, a base política de Marconi Perillo-José Eliton, além de reagrupada, está sendo ampliada. O resultado é que as oposições devem ficar menores em 2018.