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A prática de queimadas é um risco ainda maior em tempos de emergência climáticas
Redação: Comunicação da Sefac
Do jeito que a temperatura da Terra está – provocando estiagens mais prolongadas e, portanto, secas mais severas -, as queimadas são fatores preponderantes para incêndios intensos, as quais contribuem significativamente para o aquecimento global do planeta, que por sua vez levam a mudanças climáticas já decretadas como estado de emergência, pois jogam na atmosfera grandes quantidades de gases de efeito estufa [GEE].
Mas há alternativas para evitar as queimadas realizadas pelo ser humano. De acordo com a Embrapa, muitas das novas tecnologias que substituem as queimadas promovem o uso mais sustentável das terras e trazem também maior lucro para os agricultores. Dessa forma, evita-se consequências desastrosas ao meio ambiente, como a poluição do ar e das águas, o empobrecimento do solo, alteração no ciclo das chuvas e destruição dos biomas.
As cidades também são afetadas. A fuligem resultante dos incêndios chega até elas, e as partículas poluentes agravam doenças respiratórias, entre outras.
Não só isso. Em dezembro de 2023, a Universidade de Stanford divulgou um relatório na revista Nature Communications sobre o aquecimento dos solos, apontando que “Os incêndios florestais podem transformar um metal benigno nos solos e nas plantas em partículas tóxicas que facilmente se espalham pelo ar”.
Isso posto, numa lógica inquestionável, é preciso ter consciência ao lidar com os serviços ecossistêmicos. É fundamental preservar os biomas, e, localmente, proteger as Áreas de Preservação Permanente.
Não ateie fogo na vegetação para limpeza de rodovias nem em lixo dos próprios quintais ou terrenos baldios.
Construa aceiros preventivos para evitar a propagação do fogo.
Evite acender fogueiras em dias de vento.
Não solte balões.