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“José Eliton vai ser eleito governador devido aos seus méritos e ao fato de a oposição não ter projeto”
Benitez Calil afirma que Ronaldo Caiado sai na frente, mas desidrata-se pelo meio do caminho. “O principal problema dele e do PMDB é que acham que fazer oposição não é ter projeto, e sim atacar”
O presidente do PSL, Benitez Calil, diz que fazer previsões em política é sempre arriscado. “Mas vou dizer uma coisa e me cobre em 2018: José Eliton vai ser o próximo governador de Goiás. Primeiro, é um candidato qualitativo, que tem ideias e experiência administrativa. Ele foi preparado, ao longo dos últimos seis anos e meio, para governar o Estado. Segundo, tem o apoio de uma base política ampla e consolidada. Terceiro, tem o cabo eleitoral que todos os políticos, inclusive os do PMDB, gostariam de ter: o governador Marconi Perillo.”
A respeito da escolha de uma vice para José Eliton, Benitez Calil frisa que há vários bons nomes na base. “Mas acredito que o candidato natural é o deputado federal e economista Thiago Peixoto, do PSD. A chapa com dois jovens, e ambos com discursos afiados, com visão sobre o Estado e a respeito do país, será muito forte. Será uma chapa mais renovadora do que uma chapa com Ronaldo Caiado.”
Na visão de Benitez Calil, Ronaldo Caiado “não tem a mínima condição de ser eleito governador. Ele saiu na frente, mas não vai manter sua posição por muito tempo. A campanha tende a desidratá-lo. O senador é um colecionador de antipatias e, além de perder em 2018, vai comprometer seu projeto de reeleição em 2022. O principal problema das oposições é que avaliam que não é preciso ter um projeto alternativo de governo e por isso concentram-se nos ataques, às vezes irresponsáveis, às ações da gestão de Marconi”. Benitez Calil afirma que o Goiás na Frente está deixando a oposição para trás, mais uma vez, e ela não sabe o que fazer. “Por isso desespera-se.”
“O PMDB”, frisa Benitez, “tem um candidato jovem, Daniel Vilela, mas qual é seu projeto para colocar no lugar do projeto do governo de Marconi Perillo, que está dando certo? Não tem. Enquanto o PMDB acreditar que uma disputa eleitoral resume-se à alternância de nomes no poder, e não à apresentação de projetos consistentes, vai continuar perdendo eleições para aqueles que têm projetos consistentes e têm resultados para mostrar aos eleitores. O partido vai bancar Daniel Vilela, e não Ronaldo Caiado, como quer Iris Rezende”.
Benitez Calil conta que tem viajado pelo interior e tem percebido que a imagem do governo é cada vez mais positiva. “Mesmo antes do Goiás na Frente, o governo já era respeitado por ter evitado que o Estado se tornasse um Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, hoje ingovernáveis. As pessoas dizem: ‘Gostamos de Marconi porque não deixou a peteca cair’. Elas querem dizer que, apesar da crise nacional, tanto em termos políticos quanto econômicos, o governador goiano adotou medidas de ajuste e contenção que evitaram a quebradeira em Goias. Depois do Goiás na Frente, o governo melhorou mais ainda sua imagem. Porque os municípios, notadamente os pequenos e médios, sofrem demasiado com a crise — e, com os investimentos do Goiás na Frente, as economias locais começam a se recuperar, a se movimentar. Muitos políticos não se dão conta de como 2 milhões ou 3 milhões são valores significativos para determinados municípios”.