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Juiz autoriza Elder Galdino a propor a criação do auxílio de R$ 300
Em decisão divulgada nesta terça-feira (29 de setembro), o juiz Rinaldo Aparecido Barros, da 8a. Zona Eleitoral, autorizou o candidato a prefeito Elder Galdino (MDB) a assumir o compromisso de criar o auxílio emergencial Catalão, no valor de R$ 300, para socorrer pessoas em situação de vulnerabilidade econômica provocada pela pandemia.
A proposta do Auxílio Catalão foi o fato mais importante do período pré-eleitoral na cidade, a ponto de os outros dois pré-candidatos mais bem colocados – Adib Elias (Podemos) e Gustavo Sebba (PSDB) – colocarem em segundo plano a apresentação de suas próprias plataformas para discutir a proposta de Elder e tentar desqualificá-la.
O advogado que representa a coligação do MDB, Colemar Moura, afirma que os posts relacionados ao Auxílio Catalão das redes sociais nunca ultrapassaram os limites da legalidade e tiveram o único propósito de dar projeção a projetos políticos de um cidadão que quer discutir o futuro da sua cidade.
O formato do programa lembra o auxílio emergencial pago pelo presidente Jair Bolsonaro às pessoas de baixa renda. O valor proposto por Elder corresponde à metade do valor pago pelo governo federal, que é de R$ 600. Elder afirma que a pandemia causou forte crise econômica e que a prefeitura deve fazer a sua parte para diminuir o impacto da queda na renda, do desemprego e do aumento da pobreza.
Embora a decisão do juiz Rinaldo Barros tenha liberado o candidato do MDB a divulgar o Auxílio Catalão nas suas redes sociais, campanha de rua e, em breve, nos programas de rádio e TV, ela também imputou multa R$ 5 mil pelo fato de a proposta ter sido divulgada pouco antes do prazo previsto pela lei, que é 27 de setembro.
“São momentos como este, que estamos passando, que o poder público precisa agir com mais vigor”, afirma o pré-candidato a prefeito. “Venho de um lar humilde e sei o que é passar por dificuldades. Meu governo terá uma ação forte no amparo aos que mais precisam e ao comércio local”. Elder diz que, se ele for eleito, o município vai “gastar menos com as panelinhas e mais com as pessoas”.