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PT pede que Procuradoria-Geral investigue reuniões de Temer com parlamentares
Nesta quarta-feira (5/7), os deputados federais do Partido dos Trabalhadores (PT) entraram com pedido de investigação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente da República, Michel Temer. No documento, os parlamentares afirmam que há suspeita de compra de votos para barrar a denúncia contra Temer por crime de corrupção passiva que tramita na Câmara dos Deputados.
Um dos autores do pedido, Paulo Pimenta, afirma que o presidente usou o cargo para interferir nos votos e citou a agenda de reuniões de Temer dias antes da análise da denúncia pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) com deputados que estão indecisos ou que não declararam voto. “É necessário que a PGR tome providências. Lembro que o ex-deputado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha foi afastado porque, em função do cargo, manipulava o processo legislativo e interferia no funcionamento das comissões”, afirma.
Em contrapartida, o deputado Carlos Marun (PMDB – MS) declarou que as reuniões realizadas pelo presidente Michel Temer são naturais e fazem parte da manutenção de relações entre os poderes Executivo e Legislativo. “Seria equivocado, especialmente numa hora dessa, o presidente Temer romper o diálogo com o Congresso. Esse diálogo continua e é uma das razões pelas quais o governo não conhece derrota no parlamento”, afirma.
