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Marconi Perillo pode ser o candidato de Lula a governador de Goiás
Há também a possibilidade de o tucano apoiar o ex-reitor da PUC-Goiás Wolmir Amado, do PT
O ex-governador de Goiás Marconi Perillo (PSDB) esteve três vezes com o ex-presidente Lula da Silva (PT), em São Paulo. Conversaram longamente sobre a política nacional e a de Goiás.
Lula da Silva falou da necessidade de um palanque para sua campanha em Goiás. Segundo um ex-deputado do PT, que conversa com o petista-chefe, o tucano teria sido franco, alegando que terá de apoiar o candidato do PSDB a presidente no primeiro turno. No segundo turno, caso o postulante tucano tenha ficado fora do páreo, apoiaria o líder do PT. Teria dito também que trabalharia para que sua possível base parlamentar apoie o ex-presidente — caso seja eleito.
As conversações, preliminares, não foram, necessariamente, para fechar acordo. Segundo o ex-deputado, serviram para desanuviar o clima entre o petista e o tucano — por causa da história do mensalão (Perillo conspirou para tentar derrubar Lula quando este era presidente).
Nas conversas, cogitou-se de Perillo apoiar o professor e ex-reitor da PUC-Goiás Wolmir Amado para governador, com o tucanato indicando o vice e o postulante ao Senado. Falou-se também sobre outra hipótese: Wolmir Amado poderia ser vice de Perillo ou candidato a senador na chapa do tucano. Seria uma forma de garantir um palanque indireto para Lula em Goiás.
Líderes do PT frisam que houve uma tentativa de conversa com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, por intermédio do deputado estadual Antônio Gomide. Mas o gestor municipal deixou claro que está alinhado com as forças conservadoras do país. Pode até não apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro, mas tem mais simpatia pelo presidente e por suas ideias do que pela turma do PT.