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Se Lissauer for para o TCE, ocupação de sua vaga pode se tornar briga na justiça
Decisão do presidente da Alego em desistir de disputar vaga de deputado federal mexe em várias frentes do xadrez político do Estado
Ao desistir de concorrer como deputado federal para aceitar uma indicação ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), Lissauer Vieira mexeu com a configuração política muito mais até do que ele imaginou. Vai além do fato de colocar Sebastião Tejota como uma peça de destaque no tabuleiro.
O PSD que contava com a filiação do parlamentar já começa a se movimentar, pois, o tinha como um grande puxador de voto para chapa de deputado federal. Até o ex-ministro da Economia Henrique Meirelles (PSD) contava com sua participação na campanha deste ano, afinal estavam estreitando laços.
Como reflexos ainda podemos citar as bases formadas pelo Lissauer em cidades de todas as regiões do Estado. Ele atuou fortemente nas eleições de 2020, articulando formação de alianças e ajudando a eleger muitos prefeitos. Tudo isso lhe renderia frutos que seriam colhidos em outubro deste ano. Mas sua desistência deixou muitos desses políticos “órfãos”, de forma que buscam agora um candidato forte para se aliar e pedir votos.
Mas uma das mexidas que podem ocorrer, caso Lissauer vá para o TCE está no nome que vai substituí-lo na Assembleia Legislativa de Goias (Alego). A primeira suplente da chapa que elegeu o parlamentar é a atual secretária Municipal de Direitos Humanos, Cristina Lopes – que inclusive pretende concorrer a uma vaga de deputada Federal neste ano. Mas como ela deixou o PSDB (partido que a abrigava quando ficou na suplência de Lissauer) é provável que a substituição de Lissauer se torne uma briga na justiça. Os tucanos deverão brigar pela vaga que seria passada para Eliane Pinheiro.