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Governo anuncia a troca de 10 ministros; confira a dança das cadeiras

Governo anuncia a troca de 10 ministros; confira a dança das cadeiras

access_time 3 anos ago

Ministros que deixaram os cargos devem ser candidatos nos pleitos de outubro

Foi publicado na manhã desta quinta-feira (31), no Diário Oficial da União, a substituição de nove ministros que possivelmente serão candidatos nas eleições de outubro. Posteriormente, o governo federal publicou outra exoneração, de Walter Souza Braga Netto, que deixa o cargo de ministro da Defesa, resultando na saída de 10 ministros ao todo.

Conforme a lei de Inelegibilidades de 1990, ministros que desejam se candidatar devem deixar os cargos até seis meses do primeiro turno. Em 2022, o prazo termina neste sábado, 2 de abril. A ideia é evitar que eles usem os Ministérios para obter vantagens eleitorais.

Mais cedo, Mario Frias deixou a chefia da Cultura do governo Bolsonaro. Hélio Ferraz de Oliveira é o novo cabeça da pasta, na qual ocupava o cargo de secretário adjunto de Frias há menos de um ano. Frias ficou quase dois anos à frente da Cultura, secretaria que deixou para se lançar candidato a deputado federal por São Paulo pelo Partido Liberal, o mesmo do presidente Jair Bolsonaro

Confira quais são as mudanças:

No Ministério da Infraestrutura, Tarcísio Freitas sai para disputar as eleições de governador de São Paulo. Em seu lugar entra Marcelo Sampaio, que era secretário-executivo do Ministério.

Na Cidadania, João Roma deixa o cargo para ser pré-candidato ao governo da Bahia. Ele também retoma o cargo de deputado federal na Câmara. O novo ministro será Ronaldo Vieira Bento, que chefiava a assessoria de Assuntos Estratégicos do ministério.

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Na pasta da Mulher, Família e Direito Humano, a ministra Damares Alves abdica do cargo para ser pré-candidata ao Senado ou Câmara dos Deputados. Cristiane Britto, que era secretária nacional de Políticas para as Mulheres, entra em seu lugar.

Marcos Pontes sai do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações para ser pré-candidato a deputado federal por São Paulo. Paulo Alvim, que era secretário de Inovação do ministério, o substituirá.
Por muito tempo tratado com braço direito de Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni é pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul. Ele deixa o Ministério do Trabalho e Previdência e volta para a Câmara dos Deputados. Entra em sua vaga José Carlos Oliveira, que presidia o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Na Secretaria do Governo, Flávia Arruda deixa o cargo e se volta para pré-candidatura ao Senado no Distrito Federal. Ela também é deputada federal e volta para a Câmara. Célio Faria Junior, que era chefe do gabinete pessoal de Bolsonaro, assume a posição.

Tereza Cristina, sai da Agricultura para ser pré-candidata ao Senado no Mato Grosso do Sul. Entra Marcos Montes, ex-deputado, que era secretário-executivo do ministério.

Rogério Marinho deixa o Ministério do Desenvolvimento Regional para ser pré-candidato ao Senado no Rio Grande do Norte. Daniel de Oliveira Duarte Ferreira, que era secretário-executivo da pasta, entra no lugar.

No Turismo, Gilson Machado deixa o Ministério e disputará vaga no Senado em Pernambuco. Assume Carlos Brito, que era diretor-presidente da Embratur.

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