Notícias
Com apoio da Fieg, Goiás sedia encontro da mineração brasileira
Nos últimos anos, Goiás tornou-se um importante polo de desenvolvimento da mineração, ocupando o primeiro lugar na produção de níquel (45%) e vermiculita (82%) e segundo em fosfato (37%), cobre (21%) e nióbio (14%). Não por acaso, o Estado foi escolhido para sediar a Brasmin – Feira da Indústria da Mineração e o 7º Encontro Nacional da Média e Pequena Mineração. Os dois eventos do setor serão realizados, simultaneamente, entre 24 e 26 de maio, no Centro de Convenções de Goiânia.
A Brasmin vai reunir empresas que atuam na cadeia produtiva da mineração, com apresentação de produtos, serviços, equipamentos, tecnologias e inovações do segmento, que tem relevante participação na economia do País por sua transversalidade em todas as cadeias produtivas. Já o Encontro Nacional da Média e Pequena Mineração debaterá temas relevantes ao setor, como política mineral, financiamento, logística, meio ambiente, relacionamento com comunidades e perspectivas de mercado.
Ambos os eventos são realizados pela Associação de Empresas de Pesquisa Mineral (ABPM) – entidade sem fins lucrativos, criada em 2012, visando à defesa de uma mineração brasileira competitiva e sustentável – e contam com importante parceria e o apoio da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg).
SETOR MINERAL – Em 2021, o setor mineral, incluindo a transformação dos bens minerais, representou 22,5 % do PIB, chegando a U$$ 145 bilhões de dólares. Só no primeiro trimestre deste ano, foram R$ 56 bilhões. Pará (41%), Minas Gerais (36), Goiás (4%), Bahia (4%) e São Paulo (3%), lideram o ranking dos Estados produtores de commodities.
São cerca de 16 mil empresas de mineração em operação no País, sendo que, aproximadamente, 12,8 mil são de micro e pequeno porte, o que representa 80% das empresas que atuam no setor.