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Roberto Jefferson se entrega à Polícia Federal
Depois de resistir à prisão com tiros de fuzil e uma granada, o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) se entregou à Polícia Federal na noite deste domingo, 23.
Depois de ter disparado contra uma primeira equipe da Polícia Federal que chegou a sua propriedade, o ex-deputado Roberto Jefferson acabou de se entregar a agentes Polícia Federal no início da noite deste domingo, 23.
Durante todo o dia, o ex-deputado resistiu à prisão. A equipe da PF precisou ser reforçada. No confronto, um delegado e uma agente ficaram feridos. Ambos foram levados para o hospital e passam bem.
Jefferson atirou em policiais federais que foram cumprir o mandado de prisão determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior eleitoral (TSE), que determinou a detenção de Jefferson após o ex-deputado ofender a ministra do STF Cármen Lúcia – além de ataques à Corte e ao sistema eleitoral.
Mais cedo, parlamentares já haviam protocolado pedido de prisão contra o ex-parlamentar, que cumpria pena em prisão domiciliar.
Os feridos são o delegado Marcelo Vilella, que teria sido atingido na cabeça e na perna; uma policial identificada como Karina, que foi ferida na cabeça por estilhaços de uma granada supostamente arremessada pelo ex-deputado.
Informações do site Metrópoles dão conta de que Jefferson também teria atirado com um fuzil caibre 556 em direção à viatura da PF que estava parada em frente à sua propriedade.Jefferson usou câmeras do circuito interno de segurança para monitorar a movimentação da equipe formada por três agentes, que estavam na porta de sua propriedade.
Assim que a viatura parou na frente do portão, o ex-presidente nacional do PTB passou a filmar a tela da TV que transmitia as imagens.Irritado, Jefferson afirmava que não iria se entregar, e decidiu abrir fogo contra a viatura. O para-brisa foi estilhaçado pelos disparos.
Em vídeos compartilhados nas redes sociais, Cristiane Brasil afirmou que o pai estava enfrentando os policiais à bala, e classificou a Polícia Federal como “a gestapo do Xandão”, em referência ao presidente do TSE, o ministro Alexandre de Moraes, e a polícia da Alemanha nazista. O caso acontece um dia depois do ex-deputado atacar com xingamentos a ministra do STF, Cármen Lúcia.