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Em nota, PSDB goiano diz que desfiliação de Marconi é “mera especulação”
Diante de repercussão negativa sobre informações de conversas do ex-governador com outras siglas, coordenador do diretório descarta saída
O diretório estadual do PSDB divulgou nota nesta sexta-feira (20) em que chama de “mera especulação” as informações de que o ex-governador Marconi Perillo, que comanda o partido em Goiás, pode buscar nova sigla. Assinada pelo coordenador-executivo do diretório, Paulo de Jesus, a nota diz que o tucano “continua à frente do partido, liderando milhares de filiados, o que coloca o PSDB de Goiás como um dos maiores do estado”.
Apesar de, nos bastidores, os tucanos confirmarem que Marconi teve conversas com outras siglas, há avaliação de que a divulgação repercutiu mal, tanto entre os filiados como entre lideranças dos possíveis destinos do tucano. Além disso, há intenção de evitar mal-estar com o futuro presidente nacional do partido, Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, que virá a Goiânia na próxima sexta-feira (26), às 10 horas, para receber título de cidadão goiano da Assembleia Legislativa.
Marconi também disse que não cogita sair e prepara cronograma de ações e estratégias para este ano, em busca de fortalecimento da sigla para as eleições municipais. “Jamais pensei em sair do partido, embora muitos achem que é o melhor caminho”, afirma.
O Giro mostrou na quarta-feira (18) que Marconi admitiu, em conversas reservadas, a possibilidade de se desfiliar, considerando o enfraquecimento do partido no País, os desgastes em Goiás e o caminho de oposição ao governo federal, sinalizado por Leite. Marconi tem projeto de disputar o governo goiano em 2026.
Oficialmente, o ex-governador diz que recebeu convites de quatro partidos para filiação, mas não vê motivos para deixar a sigla, em que está desde a década de 90. “Esse argumento de enfraquecimento é relativo. O PT sofreu um baque danado e está de volta. O DEM quase desapareceu e depois virou União Brasil. O PSDB fez três governadores de estados importantes. Acho que cometeu erro em não lançar candidato a presidente em 2022, mas deve ter nome em 2026 e pode se fortalecer”, afirma.
Por: O Popular