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O terceiro maior erro político cometido por Marconi desde 2018
Em 2018, então como líder maior do PSDB, na época ainda um dos principais partidos de Goiás, o ex-governador Marconi Perillo cometeu um erro fatal para si próprio e para o os tucanos em geral: lançou um candidato sem densidade eleitoral para o governo do Estado, no caso o então governador em exercício José Eliton (que, antes, havia sido vice-governador de Marconi por dois mandatos).
Gente graúda do sistema de poder da época, como o ex-deputado federal Vilmar Rocha, alertou em voz alta para a inconsistência da chapa do PSDB, tendo na cabeça uma não-liderança que acabaria perdendo e enterrando a sigla em uma cova bem funda. Éliton ficou em 3º lugar, apesar da máquina a seu favor, atrás de Ronaldo Caiado, o grande vencedor, e do emedebista Daniel Vilela. Marconi, para o Senado, ficou em 5ºֻ lugar.
O segundo erro grave veio em 2022: Marconi avaliou mal o cenário e se lançou candidato ao Senado, quando tudo indicava que deveria concorrer a uma vaga 100% segura na Câmara Federal. O equívoco custou um novo fiasco, empurrando o ex-governador para a margem da política estadual, com o PSDB reduzido a pó de traque e completamente ausente da mesa de decisões sobre o poder em Goiás.
Agora, nessa sequência de escorregões, Marconi acaba de cair em mais um, o terceiro em ordem de importância desde o começo da sua derrocada, em 2018: faz de tudo, com ações no Tribunal de Contas e no Ministério Público, para impedir a construção do Hospital do Câncer, cuja etapa inicial cuidará dotratamento de crianças. Faz alegações diversas, como a de não concordar com o sistema legal que permitiu a Fundação Pio XII, gestora de um dos maiores hospitais do tipo no país, o de Barretos, no comando da implantação do CORA. Mas o que fica é que ele, Marconi, é contra e se esforça para atrapalhar, prejudicando todos aqueles que futuramente poderiam receber atendimento na unidade caso consiga seu objetivo de liquidar o projeto. Está, na verdade, é liquidando em definitivo a sua carreira.
Fonte: Poder / José Luiz Bittencourt