Mesmo com poucas chances de aliança, Vanderlan Cardoso mantém licença e MDB vai assumir

Vanderlan Cardoso vai se licenciar do Senado a partir de dezembro. Pedro Chaves assumirá a cadeira do pessedista/Foto: Divulgação

O presidente do PSD em Goiás, senador Vanderlan Cardoso, vai mesmo se licenciar do Senado nos próximos meses. A justificativa oficial é de que precisa estruturar o PSD em Goiás para preparar o partido para as eleições municipais do ano que vem. Assumirá a cadeira o seu primeiro suplente, o ex-deputado federal Pedro Chaves (MDB), que atualmente é chefe de gabinete do vice-governador Daniel Vilela (MDB).

Pré-candidato à Prefeitura de Goiânia, Vanderlan também aproveitará a licença de seu mandato para articular apoios para a eleição na capital. Apesar de estar bem posicionado nas pesquisas, uma das dificuldades do senador tem sido formar um grupo forte para chegar bem na disputa. Vanderlan já concorreu em Goiânia em 2016 e em 2020. Nas duas eleições perdeu para o MDB.

O maior desejo do pessedista é ter novamente o apoio do governador Ronaldo Caiado (UB), que fez campanha para o senador em 2020, e ainda ganhar de lambuja o MDB em seu palanque. Mas a base aliada governista dá sinais de que existem poucas chances de que isso aconteça. Caiado e Daniel Vilela trabalham um nome da base para concorrer contra Vanderlan. Dois nomes são cotados: o do presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto (UB), e do ex-prefeito de Trindade Jânio Darrot (MDB).

Presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Vanderlan vai tirar licença da Casa após a votação do texto da Reforma Tributária, marcada para a próxima terça-feira, 14 de novembro. De acordo com sua assessoria, o senador deve sair a partir de dezembro por um período de 120 dias.

Por: Tainá Borela / DE

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