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“Problema não pode ficar só nas costas dos governadores”, diz Marconi sobre presídios

“Problema não pode ficar só nas costas dos governadores”, diz Marconi sobre presídios

access_time 7 anos ago

Governador comentou sobre segurança após a rebelião em Aparecida de Goiânia

O governador Marconi Perillo se pronunciou nesta terça-feira (2) sobre a rebelião ocorrida no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, que deixou nove detentos mortos, 14 feridos e 106 foragidos. Para ele, “o grande problema são as facções, o PCC, que estão em mais de 30 presídios de Goiás e no Brasil inteiro”. A situação é “gravíssima”, afirmou ele, mas para resolver é necessário que o governo federal intervenha.

“A Constituição determina que só os estados gastem ou invistam em segurança pública; não pode, é errado”, contestou. Em sua opinião, os estados e municípios não devem ser responsabilizados pela segurança sozinhos, sendo necessário um aporte que proteja, por exemplo, as fronteiras com países vizinhos.

“Droga passa toda hora, armas contrabandeadas; os bandidos têm armas muito mais poderosas que os policiais”, pontuou, “Nós temos uma Marinha, uma Aeronáutica, com dezenas de milhares de homens que não são utilizados para guerra. Coloque lá os efetivos, os contingentes das Forças Armadas, para vigiar as fronteiras.”.

Em Goiás, Marconi citou o COD, Comando de Operações de Divisa da Polícia Militar, que patrulha as fronteiras com outros estados. Segundo ele, as instalações já abrangem 23 dos 25 pontos previstos no estado. “Nós apreendemos mais de 60 toneladas de drogas de três anos para cá. Imagine se nós tivermos um policiamento que efetivamente vigie as fronteiras”, argumentou.

“O governo federal tem que vincular recursos federais, estaduais e municipais para segurança. Esse problema não pode ficar só nas costas dos governadores”, repetiu.  O governador acredita que tem sido feitos investimentos em inteligência de tal forma que, se não fosse por sua ação, “nós não teríamos tido problema em dois presídios, teríamos tido problema em 20”.

A declaração foi dada durante uma visita às instalações da Agência de Inovação

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