MDB de Catalão tem nova Comissão Provisória com aliados do prefeito Adib Elias

Prefeito de Catalão, Adib Elias indicou aliados para a nova Comissão Provisória do MDB; reaproximação com Daniel Vilela já está consolidada

Por: Thiago Marques / Poder / DE

A pós solucionar o impasse que cercava o Diretório do MDB em Catalão – onde havia disputa pelo controle do partido entre o pré-candidato a prefeito, Elder Galdino, e o prefeito Adib Elias -, o vice-governador e presidente regional do MDB, Daniel Vilela, nomeou nova Comissão Provisória naquele município.

No site do Tribunal Superior Eleitoral já consta a nova direção da legenda, formada por aliados de Adib. O secretário de Administração, Nelson Fayad, é o presidente; e o ex-prefeito Velomar Rios, que deixou há poucos dias a Secretaria de Saúde, é o tesoureiro. Ambos são pré-candidatos à sucessão de Adib que, por ora, tem preferência por Fayad. Velomar, porém, é quem lidera as pesquisas de intenção de votos.

Outros três nomes integram a Comissão Provisória com validade até o final de maio, mas que pode ser renovada por Daniel sem qualquer tipo de empecilho: Antônio Carlos Ribeiro, Giovani Cortopassi e João Antônio Pinheiro Camargo.

A coluna Poder apurou que Elder Galdino e Daniel Vilela conversaram por telefone antes da definição da nova Comissão Provisória. O primeiro reconheceu a importância de dar um fim ao conflito local, sobretudo em função dos projetos futuros do vice-governador. O presidente do MDB em Goiás, por sua vez, agradeceu o empenho de Galdino pelo fortalecimento do partido na região e por aquele gesto de desprendimento. O dentista Orioval Júnior, que presidia a sigla até então, teve participação expressiva nas articulações que pacificou os ânimos entre os emedebistas daquela cidade.

Ter o seu grupo político à frente do MDB de Catalão era condição “sine qua non” para Adib consolidar sua reaproximação com o vice-governador. Eles se afastaram em 2018, quando o prefeito priorizou a campanha de Ronaldo Caiado ao governo em detrimento à de Daniel. Ele acabou expulso dos quadros emedebistas porque o apoio a um governadoriável de outra legenda, segundo o estatuto do partido, era passível de punição, uma vez que o MDB tinha um nome na disputa.

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