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Mabel quer grupo de Bruno Peixoto na vice e MDB sai fortalecido de reunião que consolidou apoio para Daniel Vilela em 2026
MDB acabou sendo a mais fortalecida após o encontro, uma vez que garantiu uma base de apoio coesa para o projeto eleitoral do vice-governador
Por: Raphael Bezerra
O pré-candidato à Prefeitura afirmou, por sua vez, que toda a articulação feita agora também é pensada visando as eleições de 2026, no projeto de reeleição de Daniel Vilela para o governo de Goiás e também na disputa presidencial, que deve ter o governador Ronaldo Caiado (UB) na corrida pelo Planalto.
“Meu compromisso é claro, nós temos a perspectiva de construir o próximo governador que será Daniel Vilela e também de Caiado na eleição para presidente”, afirmou.
Mabel ainda disse que o presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto (UB), está envolvido diretamente na escolha do vice na chapa governista, mas que a definição só deve sair próximo ao período de convenções, em julho.
“Desde o primeiro momento que nós conversamos com o governador o Bruno ficou de participar da definição do vice, bem como o vice-governador. Com o passar do tempo o governador achou que seria importante trazer esse grupo (grupo político liderado por Bruno e Romário Policarpo (PRD), presidente da Câmara de Goiânia) para dentro com mais força então nós fizemos esse compromisso com eles nesse sentido”, afirmou.
O Jornal Opção mostrou no dia 26 de abril que o grupo liderado por Bruno Peixoto e Romário Policarpo (PRD) declarou apoio à pré-candidatura de Mabel com a condição de indicar o vice na chapa para as eleições deste ano.
Ao mesmo tempo, Mabel fala que vai embasar sua escolha do vice em pesquisas de opinião que ainda serão feitas e que a vontade da população será respeitada. “Não é indicar qualquer um, nós vamos fazer uma pesquisa em Goiânia para saber qual o modelo que o goianiense quer de vice. Se é um homem ou uma mulher a gente precisa ver. Nós não vamos empurrar um vice de qualquer jeito. Tendo a concordância nossa e tendo perfil nós vamos dar para Goiânia um prefeito e vai ter um vice prefeito alinhado com o que Goiânia pensa”, afirmou.
O MDB tem reivindicado a vice desde o anúncio de Mabel como pré-candidato do governo e que a posição seria natural para o partido. O líder do MDB no legislativo municipal, vereador Kleybe Morais, disse que com a força do partido e com o potencial de votação da chapa de vereadores, só abriria mão da vice se houver um projeto maior em vista. E há.
O posicionamento da bancada emedebista, que clamar pela indica da vice, é justificável e esperado, uma vez que é um dos partidos com maior estatura hoje em Goiânia. No entanto, a sigla não deve insistir na questão.
Acontece que o discurso de Vilela, em tom conciliador, já traz consigo a articulação bem-sucedida conduzida por ele nos bastidores. A se pensar: não há sentido o vice-governador brigar por uma vice, sendo que já tem aglutinado o apoio que precisa para 2026 e já conta com a maior bancada da Câmara de Goiânia – fator que contará, e muito, na governabilidade do próximo prefeito e também para a eleição do presidente da Casa.
Durante a reunião o pré-candidato a vereador e ex-secretário de Relações Institucionais do Estado, Lucas Virgílio afirmou para Mabel que ele só tem chance de vencer junto com o MDB e reiterou que tem confiança no projeto para Goiânia. Porém, ao que tudo indica, essa aliança é feita com o MDB fora da chapa.