PT de Rubens e Adriana Accorsi deve bancar Marconi Perillo para governador

Em busca de um palanque para Lula da Silva, o PT abre as portas para uma composição com o ex-adversário-mor, chefão do PSDB

Marconi Perillo e Lula da Silva: possíveis aliados em 2026 | Fotos: Reprodução

O presidente Lula da Silva teria feito dois pedidos para os deputados Adriana Accorsi e Rubens Otoni, do PT: mandem mais deputados federais para a Câmara e formatem um palanque forte para a candidatura presidencial, em 2026.

Sozinho, ou com o PC do B, o PT de Adriana Accorsi e Rubens não tem a mínima condição de criar um palanque consistente em Goiás para a reeleição de Lula da Silva.

Por isso, o PT iniciou conversações com Marconi Perillo, do PSDB. O tucano tem dito aos petistas que vai disputar o governo do Estado — para ganhar ou para perder. Pode ser fofoca, mas ele teria dito ao ex-deputado estadual Jardel Sebba, aos prantos, que será candidato de qualquer maneira.

O PT só pede uma coisa para Marconi Perillo: a montagem de um palanque para Lula da Silva em todas as cidades de Goiás. Comenta-se que o PSB de Elias Vaz e do senador Jorge Kajuru vai compor com o PT e o PSDB.

A chapa majoritária seria a seguinte: Marconi Perillo para governador, Elias Vaz na vice, Jorge Kajuru e Rubens Otoni para senador.

Jorge Kajuru comporia mesmo com Marconi Perillo? De acordo com um petista, tudo é possível. “O ódio de Kajuru por Marconi não é mais o mesmo. Ele até já pediu desculpas ao ex-governador.”

Um ex-deputado do PT afirma que, para que se confirme a composição, é preciso que Marconi Perillo defina duas coisas. “Primeiro, que pare de criticar o presidente Lula. Afinal, ele é um político estadual ou nacional? Segundo, que esclareça se será candidato a governador ou a deputado federal. Porque só podemos apoiá-lo, desde já, se ficar explícito que será candidato a governador. Por que, se for candidato a deputado federal, como alguns tucanos comentam, então precisaremos buscar outro nome, como Elias Vaz, Jorge Kajuru ou um petista.” (E.F.B.)

Fonte: Redação J. Opção