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20% dos goianos estão aptos ao auxílio emergencial
Por: Caio Henrique Salgado
O número de beneficiários do auxílio emergencial pago pelo governo federal por conta da pandemia do novo coronavírus em Goiás é de pelo menos 1,43 milhão de pessoas. A quantidade é referente à soma de trabalhadores informais com os inscritos no programa Bolsa Família e representa 20,22% do total da população goiana. Segundo projeção do Instituto Mauro Borges, o Estado tem hoje 7,1 milhões de habitantes. Os dados são da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social, responsável pela administração do cadastro daqueles que receberão as parcelas de R$ 600 e R$ 1,2 mil, sendo o último valor destinado a mulheres que são chefe de família. Mais de 420 mil beneficiários estão na região metropolitana de Goiânia, dos quais 257,2 mil na capital e outros 91,6 mil em Aparecida. Anápolis tem 74,9 mil, enquanto que Águas Lindas e Luziânia, que ficam no Entorno do DF, têm 50,9 mil e 46,8 mil aptos, respectivamente. Titular da Seds, a secretária Lúcia Vânia considera o número “expressivo”, mas adianta que ele pode ser maior. “Existem no Brasil 3 milhões de cadastros que não foram analisados. Isso pode alterar nosso número”, diz.
Reduzir danos
A Seds prepara tendas na porta de agências da Caixa Econômica Federal para o pagamento da segunda parcela do Bolsa Família, que começa na semana que vem. Além da organização da fila, serão disponibilizados álcool em gel e máscaras.
Já era
A ala da Prefeitura de Goiânia que era favorável a flexibilizar restrições já desistiu da possibilidade.
Aliás…
O prefeito Iris Rezende (MDB) aguarda o novo decreto estadual para endurecer as regras na capital. Entre as medidas que devem ser adotadas está o fechamento dos parques.
Difícil segurar
Durante a reunião com prefeitos ontem, Roberto Naves (Anápolis) apontou que, apesar de acatar a decisão do governo, vê dificuldades para fazer valer o isolamento. Cita o caso de Manaus, onde as pessoas estão nas ruas apesar da gravidade da situação.
Era da base
Do deputado federal Zacharias Calil (DEM) sobre comportamento do presidente Jair Bolsonaro: “Ao afrontar a saúde, afrontar a sociedade, Bolsonaro vai enfraquecendo inclusive o Ministério da Saúde, que deixa de tomar medidas mais restritivas devido à conduta do presidente. Bolsonaro tem de entender o seguinte: ele pode muito, mas não pode tudo.”
Acabar com filas
O diretório estadual do Solidariedade e o deputado federal Lucas Vergílio entraram com pedido de liminar na Justiça de Goiás para que as agências da Caixa Econômica em todo o País prestem atendimento ao público das 8 às 18 horas por 30 dias consecutivos, além de respeitarem o distanciamento mínimo de dois metros.
Cadê?
Os vereadores Alfredo Bambu (Patriota), Cristina Lopes (PL), Léia Klebia (PSC) e Oseias Varão (PP) faltaram à primeira reunião da Subcomissão de Desenvolvimento Humano do Plano Diretor e não houve quórum para definir presidente e relator.
Tem mais
Tem mais – Banco destruído na Praça Cívica, que também foi mostrada na edição de ontem. (Foto: André Costa)Haroldo Naves | Presidente da FGM
O governo estadual deve voltar a endurecer as restrições por conta da queda no isolamento. Concorda?
A FGM vai apoiar o novo decreto do governador que terá o objetivo de endurecer essas medidas. Vamos cumprir com medidas de conscientização e sabendo que Goiás já foi o primeiro lugar no índice de isolamento social. Hoje é o último. Isso é preocupante.
Transparência – Grupo de 396 advogados assinou petição para que a OAB e a Casag apresentem prestação de contas referente ao auxilio extraordinário.
Destino – O grupo quer comprovantes de gastos com a compra de testes do coronavírus e a relação de pedidos, deferidos ou não, de pagamento do auxílio a quem foi afetado pela pandemia.
Balanço – Em meio à pandemia do novo coronavírus, o HGG aumentou o número de transplantes realizados. Nos meses de março e abril deste ano foram 29 procedimentos. No mesmo período do 2019 oram 27.
Retorno – A partir de amanhã esta coluna volta a ser fixa na página 2, local onde foi veiculada por muitos anos.
Fonte: O Popular.