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Ana Paula é o nome da base em Goiânia. Alternativas: Bruno Peixoto, Rogério Cruz e Silvye Alves
Deputados estaduais sugerem que família pode barrar candidatura da filha de Iris Rezende e sugerem que a alternativa imediata é o presidente da Alego
Daniel Vilela e Ana Paula Rezende: articulando em Goiânia | Foto: Reprodução/Instagram)
Na Assembleia Legislativa de Goiás, há dois discursos sobre a possibilidade de uma candidatura da empresária Ana Paula Rezende — filha de Iris Rezende — a prefeita de Goiânia.
Primeiro, há os deputados que dizem ter certeza que o marido de Ana Paula Rezende, Frederico Peixoto — dono da Construtora FGR, a que comercializam os condomínios horizontais Jardins —, não vai permitir que ela dispute a prefeitura. O receio, postulam os parlamentares, é que sua candidatura (e mesmo uma possível vitória) prejudiquem os negócios da família. A FGR é gerida por Frederico, Guilherme Peixoto, seu irmão, e Rodolfo Dafico de Oliveira (daí FGR). “Ana Paula não será candidata”, aposta um parlamentar. “É uma ilusão”, sugere outro deputado.
Bruno Peixoto, presidente da Assembleia Legislativa: alternativa de peso | Foto: Sérgio Rocha
Segundo, há os deputados, uma minoria, que sustentam que Ana Paula Rezende será candidata — e bancada pelo governador Ronaldo Caiado, do União Brasil (especula-se, até, que ela poderá se filiar ao UB), e pelo vice-governador, Daniel Vilela, do MDB.
Se Ana Paula não disputar, como se comportará a base governista? Os deputados se dividem em três grupos.
Primeiro, há os que frisam que o presidente da Alego, Bruno Peixoto, do União Brasil, será o candidato da base governista. A maioria dos parlamentares figura neste grupo.
Segundo, há os que postulam que, se o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) requalificar sua gestão — como começa a fazer —, a base governista poderá apoiar sua reeleição.
Terceiro, há aqueles que acreditam que, por ser bem avaliada eleitoralmente, a candidata pode ser a deputada federal Silvye Alves, do União Brasil. (E.F.B.)
Fonte: J. Opção