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Bruno persiste em busca do último voto à presidência da Alego

Bruno persiste em busca do último voto à presidência da Alego

access_time 2 anos ago

Deputado diz que manterá diálogo com Lincoln Tejota, único que ainda não recuou da disputa pelo cargo máximo do Legislativo

Por: Felipe Cardoso

Deputado diz que manterá diálogo com Lincoln Tejota, único que ainda não recuou da disputa pelo cargo máximo do Legislativo. | Foto: Agência Alego

O deputado Bruno Peixoto (UB), líder do governo na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), comentou, na manhã da última terça-feira (17) as movimentações que tendem a consagra-lo como novo presidente da Alego a partir de 1° de fevereiro, quando ocorrerá uma nova eleição da mesa diretora.

Nos bastidores, vale lembrar, o comentário é que Peixoto já conta com 39 dos 41 deputados em sua rede de apoio. Fora o próprio deputado, resta apenas um nome fora da lista dos 39: o do deputado Lincoln Tejota (UB).

Acontece que o parlamentar também almeja ocupar o posto máximo do Legislativo e figura, agora, como o único concorrente restante na disputa — vale lembrar que outros nomes como Virmondes Cruvinel (UB) e Cairo Salim (UB) desistiram da disputa e resolveram se juntar ao time de Bruno no decorrer deste mês.

Ao comentar a situação, Peixoto disparou: “Lincoln é meu amigo pessoal, nutro por ele uma relação muito positiva. Vamos manter o diálogo até o momento da eleição, um diálogo permanente”.

Em outro trecho, o parlamentar falou sobre a expectativa de assumir a presidência. “Estamos trabalhando, conversando com todos, mostrando nossas ideias para fortalecer, de mãos dadas, o Legislativo e servir a população. Trabalharemos com o Executivo, Judiciário, com os Tribunais, enfim, estamos aqui para servir, servir a sociedade que paga nosso salário”.

Segundo interlocutores, a presidência da Alego, no entanto, é só um passo para um sonho maior: a prefeitura de Goiânia.

Mas de volta à composição do Legislativo, no fim das contas, como dito, Virmondes e Cairo foram os mais recentes nomes a oficializar apoio ao colega. Salim revelou ter conversado e decidiu por compor a chapa. Ocupará o novíssimo cargo de vice-presidente corregedor, que serve para avaliar os pedidos por investigação de quebra de decoro.

Virmondes, por sua vez, disse que o colega está preparado e que ele se sentiu representado após longa conversa. Ele permanecerá como líder do União Brasil, maior bancada da Alego com seis eleitos (junto com o MDB).

Em paralelo, ganham força as conversas sobre a liderança do governo que ainda gira em torno de dois nomes: Talles Barreto (UB) e Wilde Cambão (PSD). Conforme mostrado pelo O HOJE, Talles não nega o interesse em ajudar. “A decisão de ser líder é do governador. O líder é, especificamente, uma escolha de Ronaldo Caiado”, reforça e completa: “Tenho quatro mandatos. Caso ele entenda que sim [pelo cargo], tenho muita disposição em ajudar”.

Cambão, por sua vez, vai se posiciona em uma linha parecida. O parlamentar diz não articular pela vaga, mas se coloca à disposição do governador caso o gestor entenda que deva ser dele essa missão.

Sobre o assunto, Bruno disse à reportagem que enxerga ambos com competência para assumir a posição deixada por ele, mas reforçou que caberá ao governador a palavra final.

“É uma decisão pessoal. Exerci a função de líder por quatro anos. Posso dizer que é uma função próxima do governador, uma função de confiança. Não cabe a este ou aquele interferir. O que o governador decidir daremos total apoio. Mas percebo os dois nomes com vontade para exercer e ambos com capacidade e competência para isso”, pontuou o parlamentar.

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