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Caldas Novas anuncia que não realizará eventos de fim de ano
Decreto em vigor permite realização de eventos privados com exigência de passaporte da vacina ou teste negativo para doença
Após sugestão da Secretaria de Saúde de Caldas Novas, diante das preocupações relacionadas ao aparecimento de uma nova variante da Covid-19, a ômicron, a Prefeitura de Caldas Novas fez alterações na programação de fim de ano no município. De acordo com o secretário de Turismo, Daniel Ribas, não haverá apresentações musicais e culturais durante as festividades de Natal e Ano Novo.
“Apesar de estarmos em um cenário estável referente ao número de casos, ao quantitativo de mortes e à necessidade de internação de Covid-19, precisamos pensar de forma antecipada quando se trata desse vírus, e é por isso que não iremos realizar nenhuma celebração na esfera pública de festividades de modo presencial no Natal e Réveillon, em Caldas Novas, incluindo a tradicional queima de fogos na virada do ano”, disse.
No entanto, Ribas destaca que haverá decoração natalina nos principais pontos turísticos da cidade e que continua vigente o atual decreto Covid que limita a capacidade de ocupação de hotéis, parques, bares, restaurantes e eventos em 75%.
O secretário de Saúde, Cláudio Costa, durante uma reunião estratégica, realizada nesta terça-feira (30) informou que será criado um Comitê de Enfrentamento às Urgências de Saúde Pública de Caldas Novas, que também vai deliberar sobre as questões de Covid-19. “Vamos nos reunir, na próxima segunda-feira, 6, com integrantes das Vigilâncias de Epidemiologia e Sanitária, diretores das unidades de saúde do município para efetivar eleger o novo comitê que irá avaliar não só a situação da pandemia, mas todas as questões relacionadas à saúde na cidade” de forma articulada, destacou.
Segundo relatório da Vigilância Epidemiológica, os casos de Covid-19, caíram 66% de outubro em relação a novembro e os óbitos caíram 85,7% no mesmo período. Já a média móvel do município, se mantém abaixo de 5 casos ao dia, desde o dia 30 de outubro.
“Os números estão controlados, porém, estamos em constante análise para não sermos surpreendidos”, falou Cláudio Costa.