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CONCILIADOR, MARCONI É O CANDIDATO DA PACIFICAÇÃO DO PSDB
Goiás 247 – Reconhecido como uma liderança com grande capacidade de diálogo e aglutinação, o governador Marconi Perillo é visto como a alternativa de pacificação para o comando do diretório nacional do PSDB. No quarto mandato à frente do Governo de Goiás e depois de ter sido deputado federal e senador, Marconi circula bem em todos os segmentos tucanos e tem o apoio de lideranças tanto na ala que defende a saída imediata da gestão do presidente Michel Temer (PMDB) quanto naquela que prega o desembarque em função da deflagração do processo eleitoral para o Palácio do Planalto.
Desde que passou a ser estimulado a concorrer à presidência do diretório nacional do PSDB, o governador de Goiás vem pregando a unidade interna para a construção de um programa consistente, liderado pelo partido, para a disputa para o Planalto em 2018. “Meu objetivo é a unidade. Não a unidade dos cemitérios, mas a unidade resultante do debate, do embate salutar de ideias, valores e princípios que encontre respaldo nas demandas da população brasileira. Um debate sobre o País que queremos”, disse Marconi na terça-feira, 7, após apresentar sua candidatura ao diretório para a bancada de senadores do PSDB.
Capacidade de aglutinação
A capacidade de conciliação política de Marconi é o principal argumento das lideranças que, publicamente ou nos bastidores, defendem o governador como o nome mais viável para a condução do diretório nacional. Integram esse time os governadores Pedro Taques (MT), Reinaldo Azambuja (MS) e o prefeito de São Paulo, João Doria, que defendem uma ampla aliança de centro para a disputa pela Presidência da República em 2018. A avaliação desse grupo, composto ainda pelo governador Geraldo Alckmin (SP) e pelo senador José Serra, é a de que o novo presidente do PSDB tem de ter a capacidade de conversar com um grande espectro de partidos para a formação da aliança nacional.
“O governador Marconi Perillo é o nome da unidade e da aglutinação. Eu tenho um nome para a presidência do PSDB e esse nome é Marconi”, disse Doria em diversas ocasiões. “Não resta dúvida de que o governador Marconi é o nome mais preparado para conduzir o PSDB nacional. Ele conversa e é respeitado por todos, em todos os segmentos do partido”, diz o presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, José Vitti.
Embora Alckmin não expresse publicamente sua preferência na disputa pelo diretório nacional, nos bastidores ele e Marconi estão absolutamente alinhados na condução da sucessão no partido. O governador de Goiás conversa diariamente com o colega paulista, aconselha e é aconselhado sobre o andamento das conversações internas. Marconi também está em linha direta com Serra e outros senadores tucanos que pregam a conciliação. “O que está em discussão são duas visões de partido: uma mais ampla, voltada para a formação de uma aliança forte, com todos os partidos de centro, sem radicalismos, e outra menos conciliadora politicamente”, diz uma liderança nacional tucana.
Com projeção nacional, Marconi insere Goiás nas decisões nacionais
No plano regional, a inserção de Marconi no debate político nacional reforça sensivelmente a participação de Goiás nos grandes debates nacionais. Mais do que fortalecer o governador, a participação dele nessas articulações insere o Estado no centro das decisões nacionais, abrindo caminho para participação mais ampla na divisão e atração de investimentos públicos e privados para o território goiano e aumenta o poder de influência e propagação de teses administrativas, como no é o caso das propostas de Marconi para a Segurança Pública.
Também na terça-feira, 7, o governador de Goiás foi o protagonista, em Brasília, das discussões sobre a criação de um fundo com recursos federais para a implantação de políticas e programas de controle da fronteira territorial.
Além disso, com o fortalecimento de sua musculatura nacional, Marconi insere Goiás em todos os demais debates de propostas e programas para o Brasil. “É visão que nós, goianos, temos sobre o Brasil, é a nossa entrada na construção de um projeto nacional. Ou seja, a partir de agora, com o crescimento de Marconi no plano nacional, nossas lideranças políticas, empresariais e civis, nossos trabalhadores têm a efetiva oportunidade de apresentarmos nossas teses para a construção do futuro do país, para o Brasil que queremos depois dessa crise política e econômica sem precedentes que estamos começando a superar”, diz outro líder político local.
“A minha meta é a unidade e a coesão”, diz Marconi
Na série de entrevistas, reuniões com lideranças e articulações de bastidores sobre a sucessão para o diretório nacional do PSDB, as palavras “unidade” e “coesão” são as mais repetidas pelo governador Marconi Perillo. “Apesar desse desejo de colaborar muito com o PSDB, de me dedicar mais ao partido, eu não desejo a disputa, a divisão. A minha meta é a unidade, a coesão, a confluência de ideias e propostas para que possamos pensar o PSDB e o Brasil”, afirma o governador.
Marconi tem dito que a meta principal do partido tem de ser a construção de uma proposta de Brasil para a sucessão presidencial e para as próximas gerações. “O PSDB tem de reencontrar sua base, sua militância, seus eleitores. Mais ainda, tem de ouvir e debater propostas para o País em todos os segmentos da sociedade, ouvir a todos para formular as novas teses e propostas”, diz ele.
“Não podemos, por outro lado, esquecer de nosso legado. O PSDB é o fiel da estabilidade econômica, do desenvolvimento humano, do fortalecimento das instituições e da responsabilidade fiscal”, diz Marconi. “O PSDB é um partido reformista”, diz o governador de Goiás.
“Temos de trazer os jovens e a militância do PSDB para perto do partido e discutir com eles teses e propostas que possam construir um novo Brasil daqui para frente. Teses corajosas, transformadoras, voltadas para o futuro e para o desenvolvimento econômico e humano do País”, afirma o governador. “O PSDB tem tudo para ganhar a eleição. Temos todas as condições de vitória no ano que vem. Para isso, temos de ouvir muito para tomar as decisões mais sábias. Temos de ouvir e discutir, teses, valores, princípios e ideias, para, a partir delas, construir um programa para o País”, diz Marconi.