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Em convenção nacional, PSDB decide se unir com o Podemos

Em convenção nacional, PSDB decide se unir com o Podemos

access_time 1 dia ago

Marconi Perillo, presidente do partido, fez críticas a polarização política e apresentou a nova sigla como uma alternativa de centro

Convenção nacional do PSDB | Foto: Reprodução / PSDB

Por: Italo Wolff

O PSDB decidiu se unir com o partido Podemos para formar uma nova sigla em 2025. A decisão ocorreu em votação na 17ª Convenção Nacional, realizada na manhã desta quinta-feira, 5, na sede nacional em Brasília e online.

Marconi Perillo, presidente nacional do partido, fez críticas a polarização política, apresentando o novo partido como uma alternativa de centro. O presidente do PSDB agradeceu o comparecimento de 73% dos convencionais aptos a votar e leu os resultados: 201 aprovaram a incorporação do Podemos ao PSDB, 2 desaprovaram e 2 se abstiveram.

Aécio Neves, presidente nacional do PSDB entre 2013 e 2017, afirmou: “Perdemos espaço, sim. Tomamos decisões equivocadas e pagamos um preço alto por elas. Mas não perdemos o sentimento de que é possível ter no Brasil um partido programático, que foi motivador da fundação do PSDB”. Apesar de Aécio Neves negar o propósito de que a união tenha sido motivada pela cláusula de barreira, com o Podemos, o PSDB deve superar o dispositivo.

Cinthia Ribeiro (PSDB), prefeita de Palmas, afirmou sobre a união, afirmou: “Para aqueles que imaginaram que o PSDB seria uma página do passado, quero dizer que o PSDB está mais vivo do que nunca, vai gravar um novo capítulo na história política do país, junto com o Podemos.” Adolfo Viana, líder do PSDB na Câmara dos Deputados, afirmou que a fusão já atrai novos quadros do Legislativo interessados em se unir ao PSDB fundido com o Podemos.

Comando

Ainda há indefinição a respeito de quem comandará a fusão. O PSDB querem um revezamento da função; o Podemos quer que Renata Abreu, deputada federal e presidente do partido seja alçada à Presidência da incorporação. Para concluir o processo, as legendas esperam notificar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até julho, com o nome do novo presidente em mente.