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Escalada da Selic ameaça novos investimentos no setor produtivo, aponta Fieg
A Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) avaliou como negativa a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central do Brasil, de aumentar a taxa básica de juros (Selic) em 0,75 ponto percentual. A decisão foi divulgada no início da noite desta quarta-feira (05/05). Com a deliberação, a taxa passou para o patamar de 3,5% ao ano, sendo o segundo aumento consecutivo do indicador.
Para a o presidente da Fieg, Sandro Mabel, o aumento da taxa de juros prejudica ainda mais o setor produtivo, em um momento que as empresas precisam de acesso ao crédito com juros baixos para manter a operação e os empregos. “A pandemia impôs um cenário altamente desafiador para as empresas, que tiveram suas atividades suspensas por lockdowns e viram o consumo interno recuar por bens e serviços. Precisamos dar fôlego aos negócios!”, afirmou.
Para Sandro Mabel, é fundamental que se avance com as reformas. “Precisamos aliviar a pressão inflacionária não com mais juros, mas contendo o déficit público, implementando as reformas que o País tanto precisa para recuperar o caminho do crescimento”, afirmou.