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Estado dará freio nos gastos
O sinal amarelo acendeu semana passada na equipe econômica do governador Marconi Perillo (PSDB): a arrecadação do ICMS está bem aquém do esperado para o primeiro semestre do ano por conta ainda da crise econômica no País e vai exigir cortes de 13% em média nos gastos do Estado. É neste cenário que será empossado amanhã o novo secretário da Fazenda, João Furtado. A contenção de gastos será determinada para todas secretarias e órgãos do governo, uma vez que o clima neste ano entre os auxiliares tem sido de bonança depois de dois anos de ajuste fiscal no Estado. Mas os cortes devem atingir apenas despesas de custeio, poupando os investimentos do programa Goiás Na Frente, que conta com os recursos da venda da Celg D, de empréstimo federal a ser contratado e economias geradas em 2015 e 2016. Até os recentes reajustes salariais para algumas categorias de servidores serão mantidos, porque já estariam previstos dentro da atual capacidade financeira do Estado. Mas em setembro a equipe econômica fará nova avaliação do quadro. Até lá a torcida no governo é para que a economia volte a crescer e, assim, melhore a arrecadação do ICMS.