Expo Catalão 2025 fecha com resultados positivos e gera balanço otimista do Sindicato Rural

 Presidente do Sindicato Rural de Catalão, Ricardo Pires Monteiro, conhecido como Ricardinho – Foto: Rede Sicial

Em entrevista exclusiva ao site Últimos Acontecimentos na tarde de sexta-feira, 15 de agosto, o presidente do Sindicato Rural de Catalão, Ricardo Pires Monteiro, conhecido como Ricardinho, avaliou a última edição da Expo Catalão 2025. O encontro, marcado pelo formato de balanço e perspectivas para o futuro, reforçou a percepção de que a mostra agropecuária voltou a se afirmar como um polo de negócios e de convivência familiar na região.

Ao ser questionado sobre um balanço preliminar da Expo Catalão 2025, Ricardinho garantiu que o evento deve fechar com resultados positivos. “A gente está acabando de fazer o balanço da Expo, mas posso afirmar que ela vai fechar positiva. Fechamos tudo que programamos dentro da Expo, deu resultado… Vendemos 50 milhões de reais dentro do Agro Expo. Então, só agradecer a Deus pelo sucesso que foi de público, a aceitação das pessoas com a nossa Expo. Até agora, só agradecer. Estamos acabando de fechar a Expo, mas podemos afirmar que foi a única Expo do Estado de Goiás que fechou positiva”, afirmou o presidente.

O dirigente destacou a importância dos patrocinadores para viabilizar uma edição de grandes proporções. “Foi muito bom você fazer essa pergunta, porque a gente tem que valorizar o empresário, porque sem eles a gente não fazia essa Expo da magnitude que foi. Hoje recebemos o nome Gigante Goiás graças ao empresário, graças ao investimento que eles fizeram na Expo, os patrocínios, e abraçaram a nossa causa para esse dia de negócio acontecer”, disse Ricardinho, citando a participação da WGO como maior investidora, além de destacar a atuação do Sérgio Ferreira, popular Coró, que também teriam contribuído de forma expressiva, inclusive com ações sociais como a Expo Kids.

O tom da entrevista também reconheceu o papel dos espaços e atrações voltados ao público infantil. O presidente mencionou ações voltadas para crianças, incluindo atividades da Expo Kids, que teriam atraído o público familiar à área de exposição, fortalecendo o caráter de evento de negócios combinado com lazer.

A entrevista também abordou críticas verificadas nas redes sociais e em coberturas de outros veículos a respeito de consumo de álcool e a suposta presença de drogas em áreas do parque durante a programação. Ricardinho afirmou ter recebido informações de que houve fiscalização rígida: “Aqui dentro teve 150 policiais militares, mais de 30 policiais civis, COD de Goiânia com 30 policiais. Foi muito bem fiscalizado, não entrou de menores dentro da boate. Eu sou extremamente da direita, não aceito drogas… se houver, a gente vai averiguar”. O presidente ressaltou, ainda, que a Expo Catalão é um “evento de família” e assegurou que, caso haja denúncia, a diretoria pretende agir de forma mais firme nas próximas edições, ampliando a participação de diretores na vigilância.

Mesmo assim, o repórter da reportagem anotou relatos de pais e familiares que teriam percebido sinais de consumo de substâncias em shows de grande porte, o que gerou questionamentos sobre a eficácia de medidas de inibição. Ricardinho reconheceu a necessidade de aperfeiçoamento: “se houver, a gente vai averiguar e vamos nos anos posteriores averiguar com mais coerência e trazer mais pessoas da diretoria para ficar atento a esse tipo de coisa… daqui a um ano que vem eu tenho que ter minha neta participando disso aqui”.

Outra pauta levantada pela imprensa local foi o custo de alimentos e bebidas. Em especial, a variação de preços dentro do parque ficou sob escrutínio, com a sugestão de abusos em relação aos valores cobrados. Em resposta, Ricardinho explicou que a praça de alimentação oferecia opções variadas, com faixas de preço distintas: “tinha Heineken, tinha Corona, cada um bebe aquilo que dá conta de consumir. Havia opções com preços diferentes e o objetivo era atender a diferentes bolsos. O que ocorreu foi que o parque manteve os preços, buscando equilibrar o custo com o que cada empresa pode oferecer”.

No encerramento da entrevista, o presidente atualizou sobre a saúde financeira do Sindicato Rural de Catalão. Segundo ele, a entidade permanece estável, organizada e autossustentável: “a real situação do Sindicato Rural é tudo positivo, estamos muito bem organizados, o sindicato não deve ninguém, vive das próprias pernas… a nossa festa foi feita pelo Sindicato Rural, custa quase 10 milhões de reais. Tivemos a ajuda apenas da Câmara de Vereadores, da Prefeitura Municipal, da SAE, que investiu no Expo Kids. Então, só agradecer à Prefeitura pelo que fez.

A Expo Catalão 2025, que contou com a participação de 36 empresas no polo de negócios e uma estrutura significativa de entretenimento, consolidou-se como uma vitrine para o agronegócio regional, com forte apelo de negócios durante o dia e atividades familiares à noite. O tom otimista do presidente Ricardinho reforça a narrativa de uma edição capaz de equilibrar objetivos econômicos com responsabilidade social. A participação de patrocinadores, especialmente a WGO, é apontada como elemento-chave para ampliar alcance e qualidade do evento.

A entrevista evidencia um balanço positivo para a Expo Catalão 2025, com números que, segundo o presidente, superam as expectativas nacionais para o setor. Contudo, o episódio também expõe desafios comuns a eventos da natureza, especialmente no que diz respeito à segurança, fiscalização de substâncias ilícitas e percepção pública de preços. A expectativa para o próximo ano é de aprofundar a cooperação com autoridades, aumentar a participação de diretores na vigilância de comportamento durante o evento e manter a sustentabilidade financeira que sustenta o Sindicato Rural ao longo do ano.