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INACREDITÁVEL: Vereadores rejeitam projeto de lei do prefeito de Cumari, Rafael Meirelles, que pedia leiloar a área onde está instalada a Câmara Municipal

INACREDITÁVEL: Vereadores rejeitam projeto de lei do prefeito de Cumari, Rafael Meirelles, que pedia leiloar a área onde está instalada a Câmara Municipal

access_time 3 semanas ago

O prefeito de Cumari, Rafael Meirelles, encaminhou à Câmara de Vereadores um projeto de lei solicitando autorização para desafetar e alienar, mediante avaliação prévia e procedimento licitatório, bens municipais.

 

O que o chefe do executivo não esperava é que os vereadores, no cumprimento de suas funções legais, averiguassem exatamente o que seria colocado à venda. E o absurdo foi revelado pelos parlamentares: entre os itens apontados para o leilão estava justamente a área onde se encontra instalado o prédio da Câmara Municipal de Cumari. Diante do que foi observado, o Projeto de Lei foi retirado da pauta.

 

Após o encerramento da 20ª Sessão Ordinária da Câmara, o vereador Edilson Agapito concedeu entrevista à reportagem para comentar o ocorrido.

“Este projeto chegou para entrar na reunião anterior e agora se tornou evidente que estamos discutindo autorização legislativa para vender bens imóveis do município. Eu, que nasci e me criei em Cumari, conheço muito bem o nosso patrimônio público, e a Câmara Municipal estava incluída na lista de venda, após a autorização para leilão, envolvendo o prédio inteiro, o centro de serviços, a secretaria municipal de Endemias e até a secretaria do Meio Ambiente”, afirmou.

 

Questionado se, sem o estudo do Projeto de Lei, o prédio da Câmara já poderia ter sido leiloado sem qualquer informação, Agapito respondeu: “Com certeza. Pela falta de informação, corre-se esse risco sim. É uma situação grave.

 

“Já antecipo à população de Cumari que eu não sou a favor da venda de imóveis. Sucatas eu até aceito vender, mas bens públicos não. Lotes e logradouros públicos, particularmente, eu sou contra a venda. Fiz busca na Prefeitura e não culpo o prefeito nem o funcionário do Cadastro de Registro de Imóveis; pelo contrário, eles me acolheram bem e retiraram o projeto justamente para que ele fosse adequado à situação”, reafirmou Agapito.