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Prefeituras se dividem sobre seguir ou não novo decreto estadual de combate à Covid-19

Prefeituras se dividem sobre seguir ou não novo decreto estadual de combate à Covid-19

access_time 4 anos ago

Apesar de determinação do Estado, prefeituras se dividem sobre seguir ou não novo modelo de combate à Covid-19; entre as grandes cidades, maioria diz que não vai

Levantamento feito na tarde desta quarta-feira (17) mostra que muitas das maiores cidades em Goiás e das principais por região não querem seguir o decreto estadual que restabelece o sistema de revezamento das atividades econômicas com 14 dias de suspensão e 14 de liberação. Das 15 prefeituras consultadas, 10 disseram que vão continuar com seus respectivos decretos municipais, defendendo que eles também são bastante restritivos, como Aparecida ou Goiânia ou que atendem às necessidades tanto sanitárias como econômicas, como Águas Lindas.

Em live nas redes sociais, o prefeito de Águas Lindas, Lucas de Carvalho, disse que atender ao que determina o Estado prejudicaria a população local, pois, entre outros motivos, boa parte se desloca diariamente para o Distrito Federal a trabalho.

De Formosa, o prefeito Gustavo Marques disse que a cidade vai seguir o decreto estadual a partir desta quinta (18) e lamenta ser, segundo ele, o único município da região a adotar o revezamento. “Somos o maior município daqui, temos hospital, temos tudo, mas infelizmente somos os únicos daqui a seguir direito o decreto”, comentou.

Em Trindade, a assessoria do prefeito Marden Júnior disse que ele está em reuniões com diversos setores da sociedade para tomar uma decisão em consenso, mas que até o momento o decreto municipal em vigor atende à realidade epidemiológica local.

A prefeitura de Aparecida diz que não quer conflito com o Estado, mas que vai manter o modelo de isolamento social intermitente por escalonamento regional por acreditar que, na prática, o impacto é o mesmo que o do revezamento 14×14, mas atendendo melhor ao contexto da cidade. “Além disso, várias atividades econômicas não essenciais estão com as atividades suspensas, independente do escalonamento.”

Fonte: O Popular

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