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Preocupado, o povo de Corumbaíba procura pelo “desaparecido” prefeito Sebastião Cebola

Preocupado, o povo de Corumbaíba procura pelo “desaparecido” prefeito Sebastião Cebola

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O gestor municipal teria “desaparecido” por causa de dívidas. O prefeito eleito Wisner Araújo receia que as dívidas inviabilizem sua gestão

Sebastião Cebola: prefeito de Corumbaíba, município do Estado de Goiás | Foto: Reprodução

O prefeito de Corumbaíba, Sebastião Rodrigues Gomes Filho, mesmo não sendo considerado um gestor eficiente e presente, quase conseguiu fazer a sucessora. A empresária Denismar Araújo, do PSD, perdeu para Wisner Araújo de Almeida, do MDB, por apenas 292 votos. Ele conquistou 3.104 votos (52,47%) e ela obteve 2.812 votos (47,53%).

Ressalve-se que um aliado de Denismar Araújo afirma que Sebastião Cebola não se empenhou na campanha de “sua” candidata.

Prefeito mal avaliado, Sebastião Cebola surpreende, mais uma vez, a população local, a menos de dois meses de deixar o cargo e repassá-lo para Wisner Araújo.

De acordo com um líder local, Sebastião Cebola, de repente, sumiu da prefeitura. Por isso, os auxiliares não sabem o que fazer e prevalece o caos nas ações — e falta delas — da gestão municipal. Fornecedores e prestadores de serviço batem à porta da sede do Poder Executivo, mas são avisados pelos servidores que não serão pagos.

O problema é que Sebastião Cebola, ao deixar dívidas para o próximo prefeito, tende a ser incurso na Lei de Responsabilidade Fiscal e, portanto, poderá responder a processo judicial — o que poderá torná-lo, se julgado e condenado, inelegível para o próximo pleito, o de 2028.

Morte de morador de asilo municipal

Um morador do abrigo municipal, Sebastião (por coincidência, o mesmo prenome do alcaide) — conhecido como João de Deus —, morreu na quarta-feira, 20, e a Secretaria de Assistência Social, alegando não ter recursos nem autorização do prefeito, decidiu não pagar o enterro.

Ao saber do descaso com o cidadão do município, a Loja Maçônica Luz Corumbaibense decidiu bancar o enterro, que custou R$ 2.600,00. Uma prefeitura que não pode pagar este valor, ínfimo, deve mesmo “fechar” as portas.

Há quem postule que a Câmara Municipal, se não fosse tão subserviente, deveria cassar o prefeito.

Wisner Araújo tem dito a aliados que está preocupado com as contas da prefeitura. Pois teme assumir com o Executivo endividado e esvaziado — o que pode inviabilizar, ao menos no início, sua gestão.

O espaço segue aberto para manifestação do prefeito “missing”. (E.F.B.)

Fonte: J. Opção

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