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“PSDB deveria abandonar o governo Michel Temer”
- Inquilino do Palácio do Planalto deu golpe, não possui a legitimidade das urnas e é impopular, diz auxiliar de Marconi Perillo
- Peemedebista, a cada dia, produz um escândalo de dimensões até internacionais, ataca ex-presidente da Assembleia Legislativa
- A Esplanada dos Ministérios é ocupada, hoje, por uma série de nomes de caráter não ilibado, dispara o ex-prefeito de Catalão
- Projeto nacional do PSDB para 2018 passa pela conquista, nas urnas, da presidência da República com Marconi Perillo, aponta ele
Por: Renato Dias
E o que propõe o tucano Jardel Sebba. Ex-presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, ex-prefeito de Catalão, médico de 68 anos, 1,85 m de altura, 83 quilos, o cardeal da legenda, auxiliar do primeiro time do inquilino da Casa Verde, Marconi Ferreira Perillo Júnior, no exercício do quarto mandato [ 1999-2002; 2003-2006; 2011-2014; 2015-2018], classifica a Era Michel Temer como um desastre para a República. Sem a legitimidade das urnas eletrônicas e altamente impopular, como apontam as pesquisas de opinião pública, dispara ele, indignado.
– Michel Temer, a cada dia, produz um escândalo de dimensões até internacionais.
Crise ética
A Esplanada dos Ministérios é ocupada, hoje, por uma série de nomes de caráter não ilibado, atira. O consórcio liderado pelo PMDB inflacionou os complexos penitenciários, provoca. A referência é a Eduardo Cunha [PMDB], ex-presidente da Câmara dos Deputados, Lúcio Funaro, operador da legenda, além de envolvidos na Operação Lava Jato, como Geddel Viera Lima, Eliseu Padilha, Romero Jucá, José Ribamar Sarney, Rodrigo Rocha Loures, Renan Calheiros, Eunício Oliveira, atual presidente do Senado da República, afirma o ex-deputado estadual.
– As suas únicas bandeiras seriam as reformas da Previdência Social e Trabalhista.
PIB em queda
Com a queda do Produto Interno Bruto [PIB], projetada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística [IBGE], Instituto de Pesquisa e Economia Aplicadas [Ipea], assim como pelo Departamento Intersindical de Estudos Econômicos, Sociais e Estatísticos [Dieese], a elevação do dólar, a manutenção da ameaça da inflação, a escalada do desemprego, com 14, 2 milhões de pessoas sem postos de trabalho, o patamar da taxa de juros e a dívida pública, não há alternativa macroeconômica senão a adoção de medidas urgentes para sanar a crise, frisa.
– A desoneração das empresas, a redução da carga tributária, o conserto do rombo nas finanças da Previdência Social, para garantir a aposentadoria no futuro, seriam ações corretas.
Jardel Sebba exorciza o suposto fisiologismo que manteria a base parlamentar de Michel Temer no Congresso Nacional. Ninguém sabe o escândalo de amanhã, ironiza o ‘enfant terrible’. A aprovação de um Projeto de Emenda Constitucional [PEC] para estabelecer eleições diretas em 2017 seria um casuísmo, acredita. Não é o que determina a Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988, pelo Senhor Diretas Já, Ulysses Guimarães, explica. A convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte é ideal, mas sob nova presidência, atira.
– O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, goiano de Anápolis, é a âncora desse governo. É o único nome com lastro para assumir a presidência da República, caso Michel Temer caia…
2018
O projeto nacional do PSDB para 2018 passa pela conquista, nas urnas, da presidência da República, diz. Na ordem, a principal opção tucana seria Marconi Perillo. O governador do Estado de Goiás, no exercício do quarto e renovador mandato, fez o ajuste fiscal, o que impediu que Goiás se transformasse no caos que é, hoje, o governo do Rio de Janeiro, pontua. “Um homem com visão de futuro, ancorado na modernidade e que poderia oxigenar a arena política nacional, contaminada pelos escândalos que abateram Michel Temer, Dilma Rousseff”.
– Assim como Luiz Inácio Lula da Silva e até Aécio Neves.
Governador de São Paulo, o católico Geraldo Alckmin é a segunda alternativa. O último nome, João Doria, destaca. Jardel Sebba confidencia que o atual prefeito de São Paulo lhe garantiu, em conversa reservada, que não trairia Geraldo Alckmin, que contribuiu com a sua eleição no primeiro turno, em São Paulo. Para 2018, o senador afastado Aécio Neves está descartado, crê. Ele, porém, pode voltar ao cenário político no futuro, registra. Não para cargo executivo, fuzila. Como Fernando Collor de Mello, que sofreu impeachment e hoje é senador, afirma.
Goiás
Vice-governador, o tucano José Eliton é o nome natural da base aliada, em 2018, ao Palácio das Esmeraldas, dispara. Trata-se de uma revelação da política em Goiás, observa. Com preparo técnico, administrativo, político e intelectual, explica. Com ampla capacidade de articulação, de produção de sínteses e de construção de consensos, destaca. De formação republicana, o advogado quer atrair à sua órbita PSDB, PTB, PSD, PP, PR e legendas menores que compõem o mosaico político estadual, informa ao Diário da Manhã o líder do PSDB [GO].
– Em 2018, o meu projeto é a reeleição de José Eliton. Goiás ganhará com a continuidade administrativa. José Eliton não age pelo fígado, mas pelo cérebro.
Nada de Ronaldo Caiado [DEM], senador, nem Daniel Vilela [PMDB], deputado federal, muito menos Antônio Roberto Gomide [PT]. Quem vai para a final não escolhe adversário, usa um bordão do espectro do futebol o craque Jardel Sebba. Um torcedor do Crac, de Catalão, rebaixado para a segunda divisão do estadual na gestão de Adib Elias [PMDB], e do Clube de Regatas Flamengo, do Rio de Janeiro, onde jogava basquete e frequentava as arquibancadas do Maracanã. O gestor público acompanhou o show de Diego e Guerrero na TV contra a Chape
– Gustavo Sebba é candidato à reeleição. O deputado estadual do PSDB ampliou a sua base eleitoral. Para 20 prefeitos. Com atuação destacada em 45 cidades. Ele herdou aliados de Helder Valin, antes dele ir para o TCE [Tribunal de Contas do Estado – GO]. Já Jardel Sebba Filho está no UOL, em São Paulo. Anna Sebba, meu amor eterno, cada vez mais bela.
Catalão na UTI
Pragmático, Jardel Sebba não quer emitir juízo de valor em relação à gestão de Adib Elias {PMDB], em Catalão. Levantamento realizado pelo Diário da Manhã aponta que os programas sociais Renda Cidadã, Lote Legal e Cheque Reforma Municipal teriam sido extintos. Mais: o cursinho pré-vestibular Israel Macedo foi fechado. O secretário municipal de Saúde, João Sebba, já caiu do cargo. O Crac, time de futebol do município, com dois títulos, despencou para a segunda divisão. O funcionalismo público reclama de atrasos e baixos salários. O programa Remédio em Casa acabou: 3.500 pessoas prejudicadas. A saúde de Catalão agoniza na UTI. A UPA está em processo de desativação. Os serviços do Pronto-Socorro da Santa Casa estariam com uma qualidade ruim.