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Queimadas podem ser desastrosas para o meio ambiente e, consequentemente, para a saúde humana
Por Comunicação da Sefac
Embora seja uma prática agropastoril antiga, hoje em dia sabemos que existem alternativas para a queimada utilizada na limpeza de terrenos.
As novas tecnologias para o manejo agropecuário, que substituem o uso do fogo, têm reduzido consideravelmente os incêndios florestais decorrentes dessa prática insustentável. Além de poluir a atmosfera e as águas, as queimadas levam à perda considerável da biodiversidade [fauna, flora e ecossistemas], empobrecem o solo e podem afetar negativamente a saúde humana, causando ou agravando doenças respiratórias.
Os incêndios também impactam bens materiais, como perda de patrimônio e prejuízos decorrentes do desligamento de linhas de transmissão de energia.
É importante ressaltar que os incêndios, especialmente os evitáveis e causados pela ação humana, contribuem para o aquecimento global, resultando em eventos extremos mais frequentes, como enchentes, secas prolongadas, ondas de calor, tempestades e furacões, bem como o aumento do nível do mar.
O modelo tradicional de “cortar e queimar” não deveria mais ser praticado. Para uma substituição gradual do uso do fogo, os agricultores podem buscar apoio de instituições de assistência técnica que dão suporte, prioritariamente, aos pequenos produtores, conforme prescrito pela Lei 11267/18. Segundo a Embrapa, empresa pública vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária, “muitas das novas tecnologias que substituem as queimadas proporcionam maior lucratividade para os agricultores e um uso mais sustentável das terras, melhorando a qualidade e quantidade da produção”.
É importante reconhecermos o tempo em que vivemos, visto que as ações humanas têm causado grandes alterações no meio ambiente, gerando sérias preocupações na comunidade científica, não apenas em relação ao futuro, mas também ao presente.
Devemos lembrar que provocar incêndios em matas ou florestas constitui crime ambiental de acordo com a Lei 9.605 de 1998.
Portanto é fundamental protegermos as Áreas de Preservação Permanente; plantarmos árvores; e, caso não seja possível, devemos preservá-las.
Comunicação da Serra do Facão Energia