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Relatório de gestão fiscal divulgado pela Sefaz mostra equilíbrio econômico nas contas do Governo de Goiás
A Dívida Consolidada Líquida (DCL) do Governo de Goiás com relação ao Produto Interno Bruto (PIB) diminuiu em mais de um ponto percentual, significando que houve um menor comprometimento da receita do Estado. Em 2011, o percentual estava em 11,28%. Em 2016, decresceu para 10,23%.
Relatório de gestão fiscal divulgado pela Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz) mostra que as contas do governo estadual estão equilibradas. O levantamento traz os valores e os percentuais das relações da Dívida Consolidada Líquida e Receita Corrente Líquida; da Dívida Consolidada Líquida e Produto Interno Bruto (PIB), e o Resultado Primário, de 2011 a 2017. Os dados estão disponíveis no portal Goiás Transparente (http://www.transparencia.go.gov.br).
A relação entre Dívida Consolidada Líquida (DCL) e Receita Corrente Líquida (RCL) funciona como parâmetro para o limite de endividamento estabelecido pelo Senado Federal. De acordo com a resolução do Senado, o limite percentual para os estados e o Distrito Federal é inferior a 2%. Em 2011, Goiás apresentava percentual entre a DCL e a RCL de 1,08%. Em 2017, o número caiu para 0,95%. A Receita Corrente Líquida era, em 2011, 12.632,185 bilhões. Em 2017, ascendeu para 19.438,695 bilhões. Já a Dívida Consolidada Líquida, superior a RCL em 2011 (13.679,136 bilhões), hoje está inferior: 18.490,047 bilhões.
Na relação Dívida Consolidada Líquida (DCL) e Produto Interno Bruto (PIB), também houve queda no percentual, o que aponta menor comprometimento da receita do Estado. Em 2011, o percentual estava em 11,28%. Em 2016, decresceu para 10,23%. Houve elevação do PIB de 121.297 bilhões (2011), para 178.948 bilhões (2016). A DCL, por sua vez, passou de 13.679 bilhões para 18.306 bilhões.
O resultado primário foi positivo em 2016 e em 2017. Em 2016, de 1.120.418 bilhões; e em 2017, de 837.614 milhões.