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Vacinação é fundamental para prevenir meningite
Postos de saúde do Estado oferecem imunização contra o sorotipo C, que provoca a doença que pode levar à morte
Febre alta e repentina, dor de cabeça, rigidez do pescoço, vômitos e, em alguns casos, sensibilidade à luz e confusão mental são sintomas de meningite, doença provocada pela infecção das meninges, membranas que envolvem e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central. A vacina é a melhor forma para evitar uma possível contaminação pelo vírus, bactéria ou fungos que causam a doença.
O Ministério da Saúde define que no esquema vacinal seja ofertada a vacina Meningocócica conjugada grupo C, que protege contra o sorotipo C, Indiretamente há outras vacinas que protegem contra a meningite como: a BCG, Hib (Haemophilus Influenzae B), pneumocócica 10 valente, entre outras. Também há vacinas disponíveis na rede particular, que protegem contra outros sorotipos, prevenindo a meningite tipo B e ACWY.
Cobertura
No ano passado, 81.205 crianças menores de 1 ano foram vacinadas para Meningo C em Goiás, gerando uma cobertura vacinal de 85,12%, conforme afirma a coordenadora de Ações em Imunizações da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás, Joice Dorneles. Outros 73.506 adolescentes, entre 11 e 14 anos, também foram imunizados. “A cobertura vacinal é fundamental para crianças e adolescentes. Protegendo não só para essa doença, mas para muitas outras que já estão erradicadas”, garante.
Casos
Entre 2007 e 2016, foram notificados 207.494 casos de meningite no Brasil. Desses, 15% foram causados por bactérias, o tipo mais grave da doença, que deve ser tratada imediatamente, com alto índice de morte.
Em Goiás, no ano passado, foram registrados 213 casos, dos quais 29 evoluíram para morte. Só nas oito primeiras semanas deste ano, 18 casos já foram confirmados, com 6 óbitos registrados, nos municípios de Aparecida de Goiânia, Goiânia, Rio Verde, Rubiataba, Santa Helena e Santa Terezinha de Goiás.
A doença é transmitida pelo ar, através de gotículas de secreção do nariz e da garganta expelidas ao falar e tossir. Pode matar ou deixar graves sequelas, como surdez, cegueira e amputações, que atingem entre 10% e 20% dos sobreviventes.