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23 cidades de Goiás precisam fechar atividades não essenciais, indica mapa de calor
Atualização dos números da pandemia demanda que outras 165 cidades endureçam medidas de contenção contra a Covid-19. Cumprimento de recomendações é incerto
Com piora nos números da pandemia de Covid-19, 23 cidades goianas estão com indicação para fechar todas as atividades não essenciais. Elas estão nas duas regiões que, nesta sexta–feira (22), foram classificadas em vermelho, o pior patamar do mapa de calor atualizado semanalmente pelo Estado. Outras 165 cidades ficaram na faixa laranja e precisam reduzir a capacidade de locais de grande circulação de pessoas.
O mapa lançado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) no ano passado é tido como o norteador dos municípios para o endurecimento ou flexibilização de medidas durante a pandemia. O cumprimento das indicações é incerto, já que parte dos municípios descumpriram as recomendações tidas no mapa de calor durante o ano passado.
É a primeira vez que duas regiões são classificadas em vermelho em cerca de quatro meses. O índice aponta que as cidades dessas regiões estão em “calamidade”. Para isso, o acompanhamento avalia critérios como taxa de ocupação de leitos de UTI e a taxa de transmissão da doença. O mapa também tem os níveis amarelo, que cobra alerta, e o laranja, sendo esse o intermediário, que acompanha o status de “situação crítica”.
Confira os municípios das regiões em calamidade:
Região Norte: Bonópolis, Campinaçu, Estrela do Norte, Formoso, Minaçu, Montividiu do Norte, Mundo Novo, Mutunópolis, Novo Planalto, Porangatu, Santa Tereza de Goiás, São Miguel do Araguaia e Trombas.
Pirineus: Abadiânia, Alexânia, Anápolis, Campo Limpo de Goiás, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Gameleira de Goiás, Goianápolis, Pirenópolis e Terezópolis de Goiás.
Outras 11 regiões estão na faixa laranja, atingindo 166 cidades. Entre o início de dezembro e primeira semana de janeiro, todas as regiões permaneciam em amarelo. Na semana passada três tiveram piora, indo para a faixa laranja. Nesta semana, apenas cinco permaneceram no patamar mais confortável.
Conforme prevê as diretrizes do mapa de calor, “a região que piorou a situação deverá imediatamente adotar as medidas restritivas da situação de piora em que se encontra agora, e manter tais medidas por 14 dias”,
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Luiz Phillipe Araújo
Luiz Phillipe Araújo
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23 cidades de Goiás precisam fechar atividades não essenciais, indica mapa de calor
Atualização dos números da pandemia demanda que outras 165 cidades endureçam medidas de contenção contra a Covid-19. Cumprimento de recomendações é incerto
22/01/2022 – 20:55
Mapa de calor
Mapa de calor atualizado no dia 21 de janeiro de 2022
Com piora nos números da pandemia de Covid-19, 23 cidades goianas estão com indicação para fechar todas as atividades não essenciais. Elas estão nas duas regiões que, nesta sexta–feira (22), foram classificadas em vermelho, o pior patamar do mapa de calor atualizado semanalmente pelo Estado. Outras 165 cidades ficaram na faixa laranja e precisam reduzir a capacidade de locais de grande circulação de pessoas.
O mapa lançado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) no ano passado é tido como o norteador dos municípios para o endurecimento ou flexibilização de medidas durante a pandemia. O cumprimento das indicações é incerto, já que parte dos municípios descumpriram as recomendações tidas no mapa de calor durante o ano passado.
É a primeira vez que duas regiões são classificadas em vermelho em cerca de quatro meses. O índice aponta que as cidades dessas regiões estão em “calamidade”. Para isso, o acompanhamento avalia critérios como taxa de ocupação de leitos de UTI e a taxa de transmissão da doença. O mapa também tem os níveis amarelo, que cobra alerta, e o laranja, sendo esse o intermediário, que acompanha o status de “situação crítica”.
Confira os municípios das regiões em calamidade:
Região Norte: Bonópolis, Campinaçu, Estrela do Norte, Formoso, Minaçu, Montividiu do Norte, Mundo Novo, Mutunópolis, Novo Planalto, Porangatu, Santa Tereza de Goiás, São Miguel do Araguaia e Trombas.
Pirineus: Abadiânia, Alexânia, Anápolis, Campo Limpo de Goiás, Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Gameleira de Goiás, Goianápolis, Pirenópolis e Terezópolis de Goiás.
Outras 11 regiões estão na faixa laranja, atingindo 166 cidades. Entre o início de dezembro e primeira semana de janeiro, todas as regiões permaneciam em amarelo. Na semana passada três tiveram piora, indo para a faixa laranja. Nesta semana, apenas cinco permaneceram no patamar mais confortável.
Conforme prevê as diretrizes do mapa de calor, “a região que piorou a situação deverá imediatamente adotar as medidas restritivas da situação de piora em que se encontra agora, e manter tais medidas por 14 dias”,
Para a faixa vermelha, as recomendações são de fechamento de todas as atividades não essenciais, com possibilidade de abertura apenas de hospitais, supermercados e farmácias. Para a faixa laranja a orientação é de limitar a capacidade de locais de grande circulação de pessoas em 50%. O leitor pode acessar o mapa de calor e conferir a situação de seu município clicando aqui. Entre as cidades na faixa laranja estão Goiânia, Aparecida de Goiânia, Catalão, Iporá, Goianésia e Itumbiara.
Algumas cidades tomaram a dianteira na adoção de medidas restritivas nas duas últimas semanas. Entre elas está Goiânia, que limitou o público de bares e proibiu o funcionamento de pistas de dança. A previsão inicial era de que a capital fosse manter o decreto por 15 dias. Como não houve melhora no patamar da região em que está inserida, a tendência é de que a gestão precise estender o decreto por, pelo menos, sete dias além do que já estava previsto.