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Caiado, Meirelles, Iris, Daniel e o longo ano das articulações
As mexidas no jogo político neste início de 2021, mais de um antes das eleições, são naturais e estão longe de serem definitivas.
O favoritismo do governador Ronaldo Caiado para a reeleição é claro. Ele tem a perspectiva de poder (permanência) a seu favor – coisa que o MDB tenta mostrar com seu presidente, Daniel Vilela, e o prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha, e o PT praticamente não tem.
Estes são os três grupos de poder que costumam ter nomes que conseguem um lugar ao sol quando a eleição chega.
O PSDB chegou ao poder e permaneceu lá juntando aliados que hoje estão com Caiado ou com o MDB. Como está fragilizado, com poucas lideranças e sua principal referência, o ex-governador Marconi Perillo, desgastado, é mais fácil imaginar os tucanos se aninhando numa aliança do que puxando uma frente de partidos.
Mas tem outra pergunta que surge no horizonte agora: e o PSD com Henrique Meirelles?
Meirelles filiou-se ao partido e disse que vai retornar seu domicílio eleitoral para Goiás. Para ser candidato a governador? Não, para possivelmente ser candidato a senador. Foi o que afirmou hoje à coluna Giro, de O Popular.
Tudo isso só embola o jogo, que está no primeiro tempo ainda. Significa que muita especulação vai surgir porque naturalmente muita articulação será feita.
Meirelles e Caiado juntos é uma coisa. Separados, outra. E tem o ex-prefeito Iris Rezende, que Caiado gostaria de ver candidato a senador ao seu lado.
Por ora, a novidade: o PSD que estava na periferia das conversações, de repente pula para o centro. Ganhou cacife.