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Secretaria da Saúde emitirá alerta contra evento de rua em Goiás

Secretaria da Saúde emitirá alerta contra evento de rua em Goiás

access_time 3 anos ago

Secretaria recomendará exigência de duas doses em locais com público limitado, como forma de precaução contra nova variante

A Secretaria de Estado da Saúde deve emitir, ainda esta semana, uma recomendação para que não sejam realizados eventos de rua em Goiás. A medida é uma reação ao surgimento de uma nova cepa do coronavírus Sars-CoV-2, que causa a Covid-19, identificada inicialmente na África. A ômicron, como foi batizada, já tem casos confirmados em pelo menos em 11 países de 4 continentes.

Além da restrição aos eventos de rua, a SES-GO deve, também, reforçar a exigência da vacinação completa em eventos fechados. “Devemos emitir uma recomendação para que não haja eventos de rua e os eventos que houver em locais onde se consiga delimitar o acesso, obrigatoriamente tenha (a exigência) da segunda dose da vacina”, disse, ao POPULAR, o secretário de saúde Ismael Alexandrino, na tarde deste domingo (28).

Autoridades de saúde em todo o mundo, incluindo a Organização Mundial de Saúde (OMS), temem que a ômicron, que tem uma quantidade inédita de mutações, escape das vacinas atuais. Alexandrino acredita, no entanto, que “todo o cuidado é pouco”, mas que não há motivo para alarde.

Isso porque os primeiros casos relatados da nova cepa não tiveram evolução para formas graves da Covid-19. “Não se sabe se por pouca virulência ou se é porque as pessoas estavam vacinadas”, disse Alexandrino.

Após sugestão do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), do qual Alexandrino é vice-presidente, o Brasil adotou restrições de entrada de visitantes de alguns países.

HCamp

Por enquanto, não há planos da SES-GO de adiar a transformação dos hospitais de campanha em unidades para atendimento geral. O HCamp de Goiânia, por exemplo, deve ser transformado em Hospital da Criança em dezembro.

De acordo com o secretário de Saúde de Goiás, a tendência é que, com maior cobertura vacinal, o atendimento a futuros pacientes com Covid-19 seja feito em UTIs isoladas, dentro das unidades gerais. “Os leitos continuam lá, não deixarão de existir, só não serão mais exclusivos para Covid”, disse Alexandrino.

Até agora, segundo o portal da secretaria, Goiás tem 74% da população com a primeira dose (5,1 milhões de pessoas) e 57% com duas doses ou dose única (4 milhões). A taxa de ocupação de UTIs estava em 23% na rede estadual (84 internados) na tarde de domingo (28). No HCamp de Goiânia, o maior do estado, havia nove pessoas internadas em unidades críticas, uma taxa de ocupação de 9%.

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