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Wilder Morais admite pela primeira vez que será candidato ao governo de Goiás em 2026

Wilder Morais admite pela primeira vez que será candidato ao governo de Goiás em 2026

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O senador da República, Wilder Morais (PL), confirmou pela primeira vez, nesta segunda-feira (17), que deve disputar o comando do Palácio das Esmeraldas nas eleições de 2026. A declaração foi feita após reunião com lideranças do partido, ocasião em que, segundo ele, houve pressão interna para que assumisse publicamente a pré-candidatura. “Fizemos uma reunião aqui, o pessoal me apertou. Querem que eu coloque o meu nome como pré-candidato ao governo. Então estamos firmando que o PL vai ter candidato ao governo de Goiás e hoje eu estou à frente”, afirmou.

Wilder ressaltou que outros nomes do partido possuem condições de disputar a chefia do Executivo estadual, mas reconheceu que, neste momento, lidera a lista de opções da sigla. Ele destacou que o movimento do PL em torno de sua pré-candidatura não se limita à disputa majoritária, mas também à necessidade de fortalecer as chapas proporcionais para a Câmara dos Deputados e para a Assembleia Legislativa. “É para fortalecer nossa chapa de federais, estaduais e o nosso palanque para a eleição presidencial”, disse.

Ao comentar o cenário de alianças, o senador descartou qualquer possibilidade de composição com o vice-governador Daniel Vilela (MDB), apesar do desejo de parte da base governista em aproximar os dois grupos. “O Daniel, a gente está vendo que não vamos estar”, afirmou. Por outro lado, Wilder adotou uma postura mais cautelosa em relação ao governador Ronaldo Caiado (UB). Segundo ele, ainda não há definição sobre como Caiado deve se posicionar nacionalmente na disputa presidencial, o que pode influenciar nas alianças no Estado. “O Caiado, não sei. Não sei qual vai ser a posição dele a nível nacional, se ele vai vir com a gente. Estou dizendo aqui no governo de Goiás: nós vamos ter candidato.”

Wilder Morais reforçou que não vê ambiente político para uma união com Daniel Vilela, afirmando que a distância entre os projetos torna inviável qualquer aproximação. “Não há possibilidade de aliança. Eu sou o cara mais aberto do mundo, mas não sei como faria uma aliança desse jeito”, declarou. O senador concluiu ressaltando que o PL cobra voz ativa no processo eleitoral de 2026 e quer demonstrar força nas composições. “Toda hora a imprensa dizia que o PL teria dificuldade de chapa. Então estamos mostrando que não”, completou.