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Alckmin diz que, sob seu comando, “PSDB desembarca do governo Temer”
Escolhido o presidente nacional do PSDB após uma aliança tucana que tentará diminuir o racha no partido, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assegurou nesta terça-feira 28: “Se eu assumir o partido, o PSDB desembarca do governo Michel Temer. Eu acho que não tem nenhuma razão o continuar no governo. Já não é de hoje que penso assim. Mas as reformas vão continuar”; ele acrescentou que sempre foi contra a presença dos tucanos no Planalto; tucano também sinalizou que uma eventual chapa encabeçada por ele na disputa à presidência terá que contemplar nomes de outras regiões do país; “É natural que em um país continental como o Brasil, com realidades tão diferentes, que você faça uma chapa procurando contemplar outras regiões”
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assegurou nesta terça-feira 28 que, se assumir a presidência do PSDB, como previsto, o partido “desembarca do governo Michel Temer”.
“Eu acho que não tem nenhuma razão o continuar no governo. Já não é de hoje que penso assim. Mas as reformas vão continuar”, acrescentou, em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, na Rádio Bandeirantes.
Alckmin foi escolhido para ser presidente nacional do PSDB após uma aliança tucana que tentará minimizar o racha no partido. Para isso, desistiram da disputa interna o governador Marconi Perillo (GO) e o senador Tasso Jereissati (CE). O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio, fez duras críticas à decisão.
O governador paulista acrescentou que sempre foi contra a presença dos tucanos no Planalto, mas ressaltou que o apoio às reformas será mantido, mesmo se acontecer o desembarque.
Alckmin admite que a escolha para comandar o partido, que deverá ser selada pela convenção nacional do PSDB em 9 de dezembro, é um passo importante para disputar a presidência da República. Como possível novo presidente do PSDB, Alckmin diz que pretende atuar para unir e fortalecer o partido.
O tucano também sinalizou que uma eventual chapa encabeçada por ele na disputa à presidência terá que contemplar nomes de outras regiões do país. “É natural que em um país continental como o Brasil, com realidades tão diferentes, que você faça uma chapa procurando contemplar outras regiões”.
SP/247