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Por ação do MP, município de Pires do Rio terá que instituir programa de acolhimento de crianças

Por ação do MP, município de Pires do Rio terá que instituir programa de acolhimento de crianças

access_time 3 anos ago

Em ação movida pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), o Judiciário julgou procedente pedido formulado na inicial para condenar o município de Pires do Rio na obrigação de fazer consistente em implementar o programa de proteção e acolhimento institucional destinado às crianças e aos adolescentes em situação de risco na cidade, criando uma entidade de acolhimento institucional. O Executivo municipal deverá ofertar regularmente as vagas necessárias e nos padrões mínimos definidos na legislação vigente e orientações técnicas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Assistência Social e Conselho Nacional dos Direitos da Criança e Adolescente, no que se refere aos aspectos físicos, aos recursos humanos e à infraestrutura e espaços mínimos.

Conforme explica o promotor de Justiça Fabrício Roriz Hipólito, a ação foi proposta em março do ano passado, em razão das diversas inadequações verificadas nesta área. Ele esclarece que, após intensa articulação e diálogo institucional entre o MP-GO e a então Secretaria de Assistência Social, o programa de acolhimento institucional foi implantando em dezembro de 2020. Dada a premente urgência de se proceder ao acolhimento de cinco menores em situação de risco, a implementação ocorreu meses antes do término concedido liminarmente pelo juiz para a implantação da casa lar para acolhimento institucional em Pires do Rio.

“Tão logo implantada a unidade, foram devidamente acolhidas, por decisão judicial, em dezembro último, quatro adolescentes e uma criança, sendo elas pertencentes a dois grupos de irmãs, as quais já se encontravam em situação de risco reconhecida pelo Judiciário durante o ano de 2020”, afirma o promotor.

Casa Lar Maura Rosa do Amaral Veloso
Logo no início de dezembro do ano passado, a prefeita Cleide Aparecida Veloso da Costa; a secretária de Assistência Social, Gláucia Regina Gomes da Costa; a coordenadora da casa lar, Maria Aparecida Dias de Oliveira, e a psicóloga do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Hanielly Carvalho encaminharam documentos que oficializavam a criação da unidade, inclusive com o respectivo plano de ação para sua efetivação.

A estrutura conta com uma recepção, sala de estar, cozinha, área de serviço, três quartos, dois banheiros, uma dispensa e área externa coberta, além de apoio logístico e de profissionais.

Fonte: (Texto: Cristiani Honório/Assessoria de Comunicação Social do MP-GO)

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